"N�s vemos sociedades em que a viol�ncia � alvo de apologia, e as v�timas a� est�o. As estat�sticas de ataques �s escolas nos Estados Unidos mostram que esse n�o � um exemplo para o nosso pa�s", frisou Dino durante evento no Rio de Janeiro para assinatura de coopera��o entre os governos federal e estadual em seguran�a p�blica.
"O que n�s vemos hoje, em larga medida no nosso Brasil? Exatamente apologia � viol�ncia, que est�, hoje, na palma da m�o da nossa juventude, pelos smartphones, pelos tablets e pela prolifera��o irrespons�vel de mensagens de viol�ncia e �dio na internet", disse ainda o ministro. "Derrubando, �s vezes, os esfor�os das fam�lias. Essa � a quest�o mais fundamental hoje do nosso pa�s, e h� quem n�o queira ver", completou.
Ataque a tiros

Dino tamb�m prestou solidariedade �s fam�lias das v�timas, em nome do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) e do governo federal. "Quando um jovem perde a vida, na verdade toda a juventude perdeu um peda�o da sua vida. Eu sou pai, e por isso sei bem da intranquilidade que aflige as fam�lias, na medida em que, de modo inaceit�vel, essa modalidade de viol�ncia se implantou no Brasil", enfatizou.
O atentado desta segunda ocorre ap�s uma onda de viol�ncia em escolas, que foi alvo de for�a-tarefa liderada pelo Minist�rio da Justi�a. Segundo a pasta, os ataques e amea�as foram articulados, em grande parte, pro grupos neonazistas em plataformas digitais como o Telegram. O governo federal defende uma maior regulamenta��o das redes sociais, visando inclusive combater a dissemina��o de discursos de �dio.
A proposta principal nesse sentido, batizada de Projeto de Lei (PL) das Fake News, n�o chegou a ser votada no Congresso ap�s forte lobby das empresas de tecnologia.