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Estado de Minas STF

K�ssio Nunes sobre decreto de armas: 'Quem mata � o homem'

Apesar do entendimento, o ministro do Supremo Tribunal Federal seguiu o voto da relatora, no sentido de suspender os decretos


23/06/2023 17:23 - atualizado 23/06/2023 17:23
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Ministro Kássio Nunes Marques
Apesar de pondera��es, ministro votou para suspender decretos de armas (foto: Nelson Jr./SCO/STF - 29/06/2021)
O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou, nesta sexta-feira (23/6), o julgamento de uma s�rie de decretos editados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro que amplia o acesso a posse e a compra de armas de fogo. O tema estava paralisado em raz�o de um pedido de vista, ou seja, de mais tempo para analisar o caso, por parte do ministro Nunes Marques.

A discuss�o estava travada desde 2021 e retornou para julgamento no plen�rio virtual da Corte, espa�o on-line em que os magistrados podem depositar os votos. Na manifesta��o, o ministro K�ssio Nunes apresentou argumentos semelhantes aos usados por seguidores de Jair Bolsonaro.

Para ele, a alega��o de que mais armas de fogo em circula��o aumentam a viol�ncia, como apontam estudos e dados copilados pelo F�rum Brasileiro de Seguran�a P�blica, se trata de "narrativa".

"Armas disparam. Facas cortam. Quem mata � o homem e, de acordo com levantamento da Pol�cia Federal e do Minist�rio da Justi�a, mais da metade dos homic�dios foram cometidos com emprego de arma branca ou outro objeto diferente de arma de fogo, em que pese o aumento significativo dos registros desse tipo de arma e de CACs", escreveu o magistrado, em seu voto.
De acordo com o ministro, o direito � vida deve garantir que as pessoas tenham autoriza��o para usar armamento para se defender. "Assim como o direito � sa�de se presta a garantir o direito � vida de cada cidad�o, tamb�m o direito de se defender de modo adequado contra amea�a injusta � sua pr�pria exist�ncia parece decorrer de garantia constitucional, constituindo consequ�ncia e meio de prote��o de seu direito constitucional � vida", completou.

Um estudo do F�rum Brasileiro de Seguran�a P�blica apontou que mais de 6,3 mil homic�dios que ocorreram durante a gest�o de Jair Bolsonaro poderiam ter sido evitados se n�o fossem criadas regras facilitando o acesso a armas de fogo. Foram mais de 40 atos alterando normas sobre a posse, porte e acesso a mais armas e muni��es.

O julgamento, que come�ou nesta sexta-feira, deve ser conclu�do no dia 30. Apesar de fazer as pondera��es citadas sobre o caso, K�ssio votou junto a relatora, ministra Rosa Weber, no sentido de suspender os decretos. Ele divergiu parcialmente, pois apontou que algumas normas j� foram revogadas e, portanto, n�o � necess�rio que o Supremo decida sobre elas. 


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