
Em sess�o da Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito (CPMI) que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro, o senador Marcos Rog�rio (PL-RO) disse ao depoente do dia, o coronel Jean Lawand J�nior, que sua vers�o dos fatos n�o convence ningu�m.
“Com rela��o ao coronel Lawand, que est� aqui hoje, eu n�o sei quem lhe orientou, mas de verdade, o senhor n�o convence ningu�m. O senhor apequena sua hist�ria, atrofia o sucesso da sua carreira e tenta impor uma narrativa que n�o para de p� ao menor esfor�o”, disse o senador.
Lawand � ouvido pela CPMI para esclarecer o conte�do de conversas entre ele e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Nos registros encontrados pela Pol�cia Federal, o coronel chega a implorar para que Cid conven�a o ex-presidente a dar um golpe de Estado.
Rog�rio disse que a transcri��o das conversas � muito clara sobre seu conte�do e que, como cidad�o, Lawand poderia emitir opini�es e at� participar de manifesta��es pac�ficas que questionassem o resultado das elei��es, o que n�o configuraria um crime.
“Mais inteligente seria ter usado direito de permanecer em direito ou ter a grandeza de dizer que errou: ‘acreditei em algo que, na posi��o que estava, n�o poderia ter feito’”, disse Rog�rio.
'N�o houve tentativa de golpe'
Entretanto, o senador argumentou que n�o houve uma trama golpista, sendo a tentativa de golpe uma narrativa que os governistas tentam impor � popula��o brasileira.
“Nunca vi golpe sem armas, sem participa��o de institui��o, de poderes. Que golpe � esse? Um golpe vazio, um golpe de narrativa. � isso que os governistas est�o fazendo aqui. O que n�s temos que fazer nesta CPI � separar joio do trigo, quem cometeu crime e n�o cometeu”, defendeu.
Rog�rio tamb�m defendeu que muitas pessoas que participaram dos ataques no dia 8 de janeiro est�o presas injustamente e afirmou que Lula sabia do que estava acontecendo e que por omiss�o, ou at� mesmo por alguma a��o, tenha estimulado os acontecimentos em Bras�lia