
"Tem ministros que n�o s�o troc�veis. Tem pessoas e tem fun��es que s�o uma coisa da escolha pessoal do presidente da Rep�blica. Eu j� disse publicamente: a N�sia n�o � ministra do Brasil, ela � minha ministra", afirmou.
A retomada do programa � fruto da medida provis�ria que foi aprovada em junho pelo Congresso Nacional.
A expectativa do Minist�rio da Sa�de � que o Mais M�dicos tenha, at� o fim de 2023, 15 mil novos m�dicos em todo pa�s, totalizando 28 mil profissionais. O governo espera que a iniciativa resgate o acesso � sa�de para mais de 96 milh�es de brasileiros.
Lula criticou a extin��o do programa e disse que nunca "imaginou que algu�m fosse capaz de acabar com o Mais M�dicos".
"Era uma coisa t�o importante para a sociedade que eu n�o imaginava que presidente ou ministro qualquer pudesse simplesmente dizer que esse programa n�o vai mais acontecer, sem dizer o que ia colocar no lugar", afirmou.
Ele tamb�m voltou a afirmar que o governo trabalha para ampliar o acesso das pessoas a m�dicos especializados. O chefe do Executivo disse que � inadmiss�vel que, em alguns casos, a pessoa descubra uma doen�a e tenha que esperar por at� 9 meses para ter uma consulta com um profissional com especializa��o naquela �rea.
Nesta sexta, o presidente Lula tamb�m assinou um decreto que institui um Grupo de Trabalho Interministerial. O objetivo � discutir e propor regras para reservas de vagas aos m�dicos com defici�ncia e pertencentes a grupos �tnico-raciais.
O GT, coordenado pelo Minist�rio da Sa�de, ter� a participa��o dos Minist�rios da Igualdade Racial, dos Direitos Humanos e Cidadania, da Gest�o e da Inova��o em Servi�os P�blicos e do Planejamento.
Logo no in�cio desta gest�o, em fevereiro, o Minist�rio da Sa�de retomou editais que estavam paralisados pela gest�o passada, causando desassist�ncia para regi�es de maior vulnerabilidade, principalmente nos territ�rios ind�genas. Das 804 novas vagas, 152 profissionais foram direcionados para os DSEIS (Distritos Sanit�rios Especiais Ind�genas), sendo 14 deles para o territ�rio Yanomami.
Em mar�o, ap�s a retomada oficial do programa, o primeiro edital foi lan�ado com 5.968 vagas para reposi��o das vagas que n�o foram preenchidas nos �ltimos anos —45% delas est�o em regi�es de maior vulnerabilidade. Dessas, mil vagas foram direcionadas para a regi�o da Amaz�nia Legal.
Em um modelo in�dito, o Minist�rio da Sa�de lan�ou um novo edital com, pelo menos, 10 mil vagas em coparticipa��o de munic�pios. Essa forma de contrata��o garante �s prefeituras menor custo, maior agilidade na reposi��o do profissional e perman�ncia nessas localidades.
Neste edital, 2.683 munic�pios solicitaram 15.838 vagas que ser�o analisadas de acordo com os crit�rios j� definidos. Dessas cidades, 599 poder�o ter profissionais do Mais M�dicos pela primeira vez.