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Estado de Minas GOVERNO

Boric � chamado de ''apressado'' por Lula ap�s criticar R�ssia

Presidente chileno disse que os pa�ses da Am�rica Latina devem ter posi��o mais firme contra Moscou


20/07/2023 04:00 - atualizado 20/07/2023 09:45
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Bras�lia - O presidente Luiz In�cio Lula da Silva criticou ontem a posi��o do presidente do Chile, Gabriel Boric, que pediu falas mais duras dos pa�ses latino-americanos contra a R�ssia. Em coletiva de imprensa), Lula disse que Boric � “sequioso e apressado” e n�o tem experi�ncia em c�pulas internacionais.
 
“N�o tenho que concordar com o Boric. � uma vis�o dele. Acho que a reuni�o foi extraordin�ria. Possivelmente, a falta de costume em participar dessas reuni�es fa�a com que um jovem seja mas sequioso, apressado", respondeu Lula ao ser questionado por jornalistas em Bruxelas, na B�lgica, sobre o coment�rio do presidente chileno.

Boric declarou que os pa�ses da Am�rica Latina devem “dizer claramente” que a invas�o da Ucr�nia pela R�ssia � “uma guerra de agress�o imperialista, inaceit�vel” e que viola o direito internacional. Ele criticou o documento que resultou da reuni�o entre a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a Uni�o Europeia.
 
O trecho que trata da guerra n�o traz cr�ticas fortes � R�ssia e foi motivo de discuss�o entre os chefes de Estado. “O importante � o respeito ao direito internacional, que foi claramente violado aqui por uma parte invasora, que � a R�ssia”, afirmou Boric.

Lula, entretanto, afirmou que “j� teve pressa de Boric” em seu primeiro mandato, mas que o encontro discutiu a vis�o de 60 pa�ses, e que nem todo mundo tem a mesma vis�o. “Deve ter sido a primeira reuni�o do Boric entre Uni�o Europeia e Am�rica Latina. Ele tem um pouco mais de ansiedade com os outros”, pontuou.

Lula deu entrevista coletiva em Bruxelas antes de embarcar para o Brasil
Lula deu entrevista coletiva em Bruxelas antes de embarcar para o Brasil (foto: Fran�ois WALSCHAERTS - AFP)
Ap�s a fala de Lula, Boric comentou: “N�o me sinto ofendido, estou tranquilo. Hoje, podemos ter diferen�as em rela��o a isso [o posicionamento sobre a guerra na Ucr�nia], mas a posi��o do Chile � uma de princ�pios e, nisso, acredito, temos que ser claros, n�o podemos deixar espa�o para d�vidas.  “E n�o tenho d�vidas de que ambos buscamos a paz”.
 

MERCOSUL 


Na entrevista coletiva em Bruxelas, Lula disse tamb�m que o documento adicional que a Uni�o Europeia entregou em mar�o sobre o acordo do Mercosul era agressivo e que “n�o vai ceder”. Lula disse que enviar� uma nova carta � UE em duas semanas e que est� otimista com a resposta. O documento europeu previa san��es econ�micas ao Brasil caso o pa�s n�o cumprisse metas ambientais.
 
O petista citou ainda as compras governamentais, outro motivo de imbr�glio para o acordo. A Europa queria incluir no acordo que as empresas estrangeiras pudessem entrar em p� de igualdade com as nacionais nas licita��es do governo brasileiro.

“A Europa tinha feito uma carta agressiva. Era uma carta que amea�ava com puni��o se a gente n�o cumprisse determinados requisitos ambientais. Tem que haver dois parceiros estrat�gicos, n�o discutir amea�as. A gente discute com propostas. N�s fizemos a resposta brasileira, que est� sendo discutida com os quatro pa�ses do Mercosul, e depois, daqui a duas semanas, vamos entregar definitivamente a proposta para a Uni�o Europeia”, declarou Lula.

Lula descartou a ideia e disse que compras governamentais s�o "um instrumento de desenvolvimento interno" para pequenas e m�dias empresas e que, portanto, n�o pode abrir m�o desse potencial. A entrevista ocorreu ap�s o fim da c�pula Celac-UE, evento que re�ne chefes dos 33 pa�ses da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e 25 da Uni�o Europeia (UE) na capital da B�lgica.

Sobre a Venezuela, Lula afirmou que as san��es impostas pelos EUA devem come�ar a cair ap�s o governo e a oposi��o venezuelanos chegarem a acordo sobre as regras e datas paraq a elei��es presidencial de 2024.
 
“Fizemos uma reuni�o sobre a quest�o da Venezuela. A situa��o da Venezuela vai ser resolvida quando os partidos, junto com o governo, chegarem � conclus�o da data da elei��o e das regras que v�o estabelecer as elei��es. Com base nisso, h� um compromisso de que as puni��es impostas pelos Estados Unidos comecem a cair. San��es absurdas, como a Venezuela n�o poder usar seu dinheiro que est� nos bancos de outros pa�ses."

"Ent�o, o que eu sinto? Eu sinto que depois de tanto tempo de briga, todo mundo est� cansado de todo mundo. Eu sinto que a Venezuela est� cansada tamb�m. Eu gostei da reuni�o, eu n�o esperava resultado da reuni�o. Se ele se entenderem, com rela��o �s regras e � data das elei��es, eu acho que n�s temos autoridade moral de pedir o fim das san��es."
 




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