
ela tamb�m pontua as rela��es com a vida real, como ass�dio, pris�o, bebida alco�lica e reflex�es existenciais.
Portela publica cinco motivos para que as fam�lias n�o levem crian�as a uma sala de cinema, ressaltando, inclusive, a classifica��o indicativa do Conselho Nacional de Autorregulamenta��o Publicit�ria (Conar), proibindo a exibi��o para menores de 12 anos. Entre as caracter�sticas do filme, Por outro lado, ela cita a liga��o com o p�blico LGBTQIA+, principalmente pelo fato de o filme ter na equipe uma atriz trans interpretando uma das Barbies. A americana Hari-Nef vive a iconica Barbie M�dica. Em nota, Al� Portela afirma que n�o se trata de uma manifesta��o homof�bica, que est� definida em lei.
“A livre manifesta��o do pensamento dentro dos limites da lei n�o pode ser criminalizada. Muito menos de um parlamentar em que � intr�nseco � atividade de representar, exarar opini�es sobre os mais variados temas, mesmo os mais complexos”, disse.
Para a parlamentar, a invers�o de valores no filme faz parte de “uma triste realidade” da sociedade atual. “� preocupante ver como princ�pios �ticos e morais est�o sendo distorcidos e at� mesmo ignorados”, disse a deputado, concluindo que o filme n�o � adequado para crian�as.
Veja a nota de Al� Portela na �ntegra
"A livre manifesta��o do pensamento dentro dos limites da lei n�o pode ser criminalizada. Muito menos de um parlamentar em que � intr�nseco � atividade de representar, exarar opini�es sobre os mais variados temas, mesmo os mais complexos.
O conceito de homofobia est� definido em lei e a interpreta��o extensiva diversa da norma jur�dica � mera narrativa. Nos tempos atuais pra lhe ser imputado algum crime de opini�o, basta que algu�m n�o concorde.
Se o Conselho Nacional de Autoregulamenta��o Publicit�ria (CONAR) considera o conte�do impr�prio para menores de 12 anos, h� que se perceber que n�o se trata de discrimina��o, mas da aplica��o ao que a norma jur�dica exige, por considerar que h� ali linguagem com teor adulto.
Repercuti essencialmente uma decis�o do CONAR. Ele existe para impedir que a publicidade enganosa ou abusiva cause constrangimento ao consumidor ou empresas e para defender a liberdade de express�o comercial.
Nesse diapas�o n�o me parece razo�vel que se criminalize a mim ou ao �rg�o, mas aqueles que violam a ordem jur�dica para impor suas convic��es, sejam elas quais forem.
Muito obrigada. "