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Estado de Minas 'ATRIZ TRANS'

Deputada mineira faz campanha contra o filme Barbie: 'N�o levem os filhos'

Al� Portela destacou cinco motivos que fazem o longa-metragem n�o ser indicado para crian�as, apesar da liga��o da boneca com o p�blico


20/07/2023 17:26 - atualizado 20/07/2023 17:40
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Alê Portela no plenário da Assembleia Legislativa
Al� Portela afirma que "a livre manifesta��o do pensamento dentro dos limites da lei n�o pode ser criminalizada" (foto: Luiz Santana/ALMG)
A deputada estadual Al� Portela (PL-MG) compartilhou uma publica��o contra o novo filme da Barbie, que estreou nesta quinta-feira (20/7) nos cinemas. A parlamentar afirma que o longa em live-action da famosa boneca n�o � voltado para o p�blico infantil e familiar, promovendo uma invers�o de valores que n�o � encontrada nos filmes animados.

Portela publica cinco motivos para que as fam�lias n�o levem crian�as a uma sala de cinema, ressaltando, inclusive, a classifica��o indicativa do Conselho Nacional de Autorregulamenta��o Publicit�ria (Conar), proibindo a exibi��o para menores de 12 anos. Entre as caracter�sticas do filme, ela tamb�m pontua as rela��es com a vida real, como ass�dio, pris�o, bebida alco�lica e reflex�es existenciais.

Por outro lado, ela cita a liga��o com o p�blico LGBTQIA+, principalmente pelo fato de o filme ter na equipe uma atriz trans interpretando uma das Barbies. A americana Hari-Nef vive a iconica Barbie M�dica. Em nota, Al� Portela afirma que n�o se trata de uma manifesta��o homof�bica, que est� definida em lei.

“A livre manifesta��o do pensamento dentro dos limites da lei n�o pode ser criminalizada.  Muito menos de um parlamentar em que � intr�nseco � atividade de representar, exarar opini�es sobre os mais variados temas, mesmo os mais complexos”, disse.

Para a parlamentar, a invers�o de valores no filme faz parte de “uma triste realidade” da sociedade atual. “� preocupante ver como princ�pios �ticos e morais est�o sendo distorcidos e at� mesmo ignorados”, disse a deputado, concluindo que o filme n�o � adequado para crian�as.



Veja a nota de Al� Portela na �ntegra

 
"A livre manifesta��o do pensamento dentro dos limites da lei n�o pode ser criminalizada.  Muito menos de um parlamentar em que � intr�nseco � atividade de representar, exarar opini�es sobre os mais variados temas, mesmo os mais complexos.

O conceito de homofobia est� definido em lei e a interpreta��o extensiva diversa da norma jur�dica � mera narrativa. Nos tempos atuais pra lhe ser imputado algum crime de opini�o, basta que algu�m n�o concorde.

Se o Conselho Nacional de Autoregulamenta��o Publicit�ria (CONAR) considera o conte�do impr�prio para menores de 12 anos, h� que se perceber que n�o se trata de discrimina��o, mas da aplica��o ao que a norma jur�dica exige, por considerar que h� ali linguagem com teor adulto.

Repercuti essencialmente uma decis�o do CONAR. Ele existe para impedir que a publicidade enganosa ou abusiva cause constrangimento ao consumidor ou empresas e para defender a liberdade de express�o comercial.

Nesse diapas�o n�o me parece razo�vel que se criminalize a mim ou ao �rg�o, mas aqueles que violam a ordem jur�dica para impor suas convic��es, sejam elas quais forem.

Muito obrigada. "


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