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Estado de Minas JOIAS DA CORRUP��O

Aliados de Bolsonaro receberam ao menos R$ 1 mi com venda de joias, estima PF

A Pol�cia Federal cumpre nesta sexta-feira (11/8) mandados de busca e apreens�o que miram o entorno de Bolsonaro no caso das joias


11/08/2023 11:48 - atualizado 11/08/2023 12:56
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Imagem de Mauro Cid e Bolsonaro
Entre os alvos est� o general da reserva do Ex�rcito Mauro Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens Mauro Cid (foto: EVARISTO S�/AFP)


Aliados de Jair Bolsonaro (PL) faturaram ao menos R$ 1 milh�o com a negocia��o de joias dadas de presente ao ex-presidente. A informa��o � do UOL.

A Pol�cia Federal cumpre nesta sexta-feira (11/8) mandados de busca e apreens�o que miram o entorno de Bolsonaro no caso das joias. Entre os alvos est� o general da reserva do Ex�rcito Mauro Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

Al�m dele, as buscas da PF incluem Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro, e Osmar Crivelatti, tenente do Ex�rcito e que tamb�m atuou na ajud�ncia de ordens da Presid�ncia.

O nome da opera��o da PF desta sexta, "Lucas 12:2", � uma alus�o ao vers�culo 12:2, que diz: "N�o h� nada escondido que n�o venha a ser descoberto, ou oculto que n�o venha a ser conhecido". Em nota, a PF afirmou que a a��o tem o "objetivo de esclarecer a atua��o de associa��o criminosa constitu�da para a pr�tica dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro".

 

Quatro ordens de busca est�o sendo cumpridas, em Bras�lia, S�o Paulo e Niter�i (RJ). As a��es ocorrem dentro do inqu�rito policial das mil�cias digitais, em tramita��o no STF (Supremo Tribunal Federal) sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

Os investigados s�o suspeitos de utilizar a estrutura do governo brasileiro para "desviar bens de alto valor patrimonial, entregues por autoridades estrangeiras em miss�es oficiais a representantes do Estado brasileiro, por meio da venda desses itens no exterior", afirmou a pol�cia.

De acordo com a apura��o, os valores obtidos dessas vendas foram convertidos em dinheiro e ingressaram no patrim�nio pessoal dos investigados, sem utiliza��o do sistema banc�rio formal, com o objetivo de ocultar a origem, localiza��o e propriedade dos valores.

 

As joias foram enviadas a Bolsonaro por autoridades sauditas em outubro de 2021 por interm�dio da comitiva chefiada pelo ent�o ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia). Quando o caso veio � tona, Bolsonaro disse, inicialmente, n�o ter pedido nem recebido qualquer tipo de presente em joias do governo da Ar�bia Saudita.

"Eu agora estou sendo crucificado no Brasil por um presente que n�o recebi. Vi em alguns jornais de forma maldosa dizendo que eu tentei trazer joias ilegais para o Brasil. N�o existe isso".

Segundo ele, dois ou tr�s dias depois da reten��o dos artigos, a Presid�ncia notificou a alf�ndega de que as pe�as deveriam ir para um acervo.

"At� a� tudo bem, nada de mais, poderia, no meu entender, a alf�ndega ter entregue. Iria para o acervo, seria entregue � primeira-dama. E o que diz a legisla��o? Ela poderia usar, n�o poderia desfazer-se daquilo. S� isso, mais nada."

Em depoimento dado � PF, o ex-presidente afirmou ter tido conhecimento sobre as joias apreendidas na Receita 14 meses ap�s o ocorrido. Segundo a defesa, Bolsonaro disse que, ap�s saber do caso, em dezembro de 2022, buscou informa��es para evitar um suposto vexame diplom�tico caso os presentes fossem a leil�o.


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