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Estado de Minas INVESTIGA��O

PF identificou pai de Mauro Cid por reflexo em foto usada em negocia��o

Pol�cia Federal teve acesso � imagem que mostra o general da reserva negociando a venda de uma escultura


11/08/2023 12:11 - atualizado 11/08/2023 12:58
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PF teve acesso a imagem que mostra reflexo do general da reserva
PF teve acesso � imagem que mostra reflexo do general da reserva (foto: Reprodu��o/PF)
Um dos alvos da opera��o da Pol�cia Federal realizada na manh� desta sexta-feira (11), que investiga o esquema de venda de joias feito por membros do ex-governo de Jair Bolsonaro (PL), o general da reserva Mauro C�sar Lourena Cid, pai do tenente-coronel e ex-ajudante de ordens Mauro Cid, foi identificado pelo reflexo de uma foto enquanto negociava a venda de uma escultura.

A informa��o � da Globo News. O pai de Cid estava nos Estados Unidos buscando avalia��o das pe�as em lojas especializadas e, ao tirar uma foto, deixou o rosto aparecer. A foto foi anexada ao inqu�rito da Pol�cia Federal.

O general da reserva tamb�m negociava os presentes oficiais recebidos pelo ex-presidente. Em junho de 2022, segundo aponta a Globo News, ele teria recebido um dep�sito de US$ 68 mil da Precision Watches pela venda de um Rolex e um Patek Philippe – ambas, marcas de rel�gios de luxo. O dep�sito foi feito em nome do general Mauro Lourena Cid.

Entenda a opera��o

De acordo com a PF, os investigados s�o suspeitos de utilizar a estrutura do Estado brasileiro para desviar bens materiais de alto valor, entregues por autoridades estrangeiras em miss�es oficiais a representantes do estado brasileiro. O grupo estaria comercializando estes itens.

As investiga��es apontaram que o valor conseguido pelos suspeitos foi convertido em dinheiro vivo e ingressou no patrim�nio pessoal do grupo.
Os valores entraram nas contas banc�rias por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema banc�rio formal, com o objetivo de ocultar a origem, localiza��o e propriedade dos valores. Os fatos configuram crime de peculato e lavagem de dinheiro. 

As a��es ocorrem dentro do inqu�rito policial que apura a atua��o do que se convencionou chamar “mil�cias digitais” em tramita��o perante o Supremo Tribunal Federal. 

Joias desviadas 

V�rios pacotes de joias foram dados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Em outubro de 2021, a comitiva do governo Bolsonaro tentou trazer ilegalmente presentes dados por sauditas. Na ocasi�o, os bens n�o foram declarados pela comitiva liderada pelo ent�o ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque e a caixa de presentes, estimada em R$ 1 milh�o, passou pela alf�ndega. 

J� o segundo pacote de joias foi retido pela Receita Federal. No dia 26 de outubro daquele ano, durante fiscaliza��o de passageiros que desembarcavam em Guarulhos (SP), vindos da Ar�bia Saudita, agentes da alf�ndega encontraram na bagagem de Marcos Andr� dos Santos Soeiro, assessor de Bento Albuquerque, uma escultura de um cavalo com cerca de 30 cent�metros, dourada, com as patas quebradas. Dentro da pe�a estavam os estojos com as joias e o certificado de autenticidade da empresa su��a Chopard.

Este segundo conjunto foi estimado em cerca de R$ 16,5 milh�es e seriam, supostamente, presentes para a ent�o primeira-dama Michelle Bolsonaro. Ap�s a repercuss�o do caso, Michelle negou ter conhecimento das joias. 


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