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Estado de Minas OPERA��O LUCAS 12:2

Joias de Bolsonaro: Wassef nega envolvimento em venda ilegal

Advogado do ex-presidente afirmou que � alvo de uma "total arma��o" e que nunca atuou para vender ou negociar os objetos de luxo


13/08/2023 11:45 - atualizado 13/08/2023 12:11
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Frederick Wassef
Advogado afirma que PF n�o encontrou nada ilegal ou irregular em sua casa (foto: Sergio Lima/AFP)
O advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Frederick Wassef, negou envolvimento no esquema de venda ilegal de presentes do acervo da Uni�o, revelado pela Pol�cia Federal (PF) nessa sexta-feira (11/8). Ele classificou as acusa��es como uma “total arma��o” e “pura mentira”.

Wassef foi alvo da Opera��o “Lucas 12:2” junto com o general da reserva do Ex�rcito Mauro Lourena Cid, o tenente-coronel Mauro Cid e o tenente Osmar Crivelatti. Os dois �ltimos faziam parte da ajud�ncia de ordens de Bolsonaro. 

O grupo teria vendido um “kit ouro Branco” entregue a Bolsonaro em outubro de 2019, composto de um anel, abotoaduras, ros�rio isl�mico e um rel�gio Rolex, produzido em outro branco e diamantes. Por�m, o grupo precisou recomprar os itens ap�s serem informados sobre a possibilidade do TCU pedir o retorno do material.

Em nota, Wassef nega o envolvimento e afirma que apenas tomou conhecimento da exist�ncia das joias no in�cio de 2023. “Antes disso, jamais soube da exist�ncia de joias ou quaisquer outros presentes recebidos. Nunca vendi nenhuma joia, ofereci ou tive posse. Nunca participei de nenhuma tratativa, nem auxiliei nenhuma venda, nem de forma direta nem indireta”, disse.

O advogado confirma que foi alvo de busca da Pol�cia Federal em sua resid�ncia, em S�o Paulo, mas que os agentes n�o encontraram “nada de irregular ou ilegal”, nem apreenderam objetos, joias ou dinheiro. 
A PF apura se o grupo utilizou estrutura do governo para desviar joias entregues por autoridades estrangeiras em miss�es oficiais do ex-presidente. As investiga��es apontaram que o valor conseguido pelos suspeitos foi convertido em dinheiro vivo e ingressou no patrim�nio pessoal do grupo.

Os valores entraram nas contas banc�rias por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema banc�rio formal, com o objetivo de ocultar a origem, localiza��o e propriedade dos valores. Os fatos configuram crime de peculato e lavagem de dinheiro. 

Leia a nota de Frederick Wassef


Como advogado de Jair Messias Bolsonaro, venho informar que, mais uma vez, estou sofrendo uma campanha de fake news e mentiras de todos os tipos, al�m de informa��es contradit�rias e fora de contexto. Fui acusado falsamente de ter um papel central em um suposto esquema de vendas de joias. Isso � cal�nia que venho sofrendo e pura mentira. Total arma��o.

A primeira vez que tomei conhecimento da exist�ncia das joias foi no in�cio deste ano de 2023 pela imprensa. Quando liguei para Jair Bolsonaro, ele me autorizou, como seu advogado, a dar entrevistas e fazer uma nota � imprensa. Antes disso, jamais soube da exist�ncia de joias ou quaisquer outros presentes recebidos. Nunca vendi nenhuma joia, ofereci ou tive posse. Nunca participei de nenhuma tratativa, nem auxiliei nenhuma venda, nem de forma direta nem indireta. Jamais participei ou ajudei de qualquer forma qualquer pessoa a realizar nenhuma negocia��o ou venda.

A Pol�cia Federal efetuou busca em minha resid�ncia no Morumbi, em S�o Paulo, e n�o encontrou nada de irregular ou ilegal, n�o tendo apreendido nenhum objeto, joias ou dinheiro. Fui exposto em toda televis�o com graves mentiras e cal�nias. 


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