(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas DEN�NCIA

Vereador de Ouro Preto � suspeito de estuprar duas meninas

As av�s das crian�as, que t�m um e tr�s anos, denunciaram o pol�tico �s autoridades policiais do munic�pio


20/08/2023 07:57 - atualizado 20/08/2023 07:57
440

homem com microfone
Vereador � acusado pelas av�s das crian�as de ter abusado delas (foto: Reprodu��o/ Facebook )
Um vereador do munic�pio de Ouro Preto, na Regi�o Central de Minas Gerais, � suspeito de estuprar duas crian�as, de um e tr�s anos. O caso foi denunciado pelas av�s das meninas, que informaram � Pol�cia Civil (PCMG), em maio deste ano, que o homem seria Wanderley Rossi J�nior, o pol�tico Kuruzu (PT), que exerce mandato na C�mara Municipal da cidade. 

Segundo o Boletim de Ocorr�ncia, verificado Estado de Minas, as av�s paterna e materna foram comunicadas pelo Conselho Tutelar que as duas netas, uma beb� de um ano e outra de tr�s anos, estavam em situa��o de abandono no munic�pio de Ouro Preto. E havia suspeita de terem sofrido abuso sexual. 

As mulheres foram � delegacia, ainda no m�s de maio, para denunciar os crimes e a av� paterna afirmou que, em conversa com uma das crian�as, ela descreveu que Kazuru teria "beijado sua boca e tocado em sua vagina". A mesma menina chegou a ser atendida na Upa de Ouro Preto com herpes. 

J� o abandono de incapaz era praticado por seus filhos, um casal usu�rio de drogas, que vive em situa��o de rua e constantemente deixaria as crian�as abandonadas. As av�s tamb�m contaram que os filhos chegaram a morar em uma ocupa��o no munic�pio, mas, devido a brigas, acabaram sendo expulsos e voltaram �s ruas. Eles ainda teriam recebido uma oferta de R$ 25 mil do suspeito dos abusos. 

O vereador Kuruzu foi procurado pela reportagem e nega que tenha cometido qualquer crime. Ele afirma que h� cerca de cinco meses um casal com duas crian�as foi acolhido em Ouro Preto. Por�m, eles eram dependentes qu�micos e brigavam muito, envolvendo todos da ocupa��o. Uma reuni�o entre os moradores decidiu tir�-los da propriedade, mas as crian�as foram levadas pelo Conselho Tutelar. 
Devido � expuls�o, o casal teria come�ado a acus�-lo do abuso. Ainda segundo o �udio, ele afirma que conversou com a dupla, mas ambos negaram que tivessem feito tal den�ncia. 

"Estou profundamente chateado. Sou acostumado a passar por situa��es dif�ceis, mas essa passou de todos os limites. Espero que a investiga��o seja c�lere, claro, que sem atropelar nada, mas que a verdade apare�a o mais r�pido poss�vel", diz Kuruzu. 

A reportagem tamb�m entrou em contato com a Pol�cia Civil de Minas Gerais e aguarda retorno sobre as investiga��es do caso. 
 

O que diz a lei sobre pedofilia?

A pedofilia em si n�o � considerada crime, pois se enquadra como um quadro de psicopatologia. Por lei,  s�o considerados crimes ou viol�ncias sexuais contra crian�as e adolescentes abuso sexual, estupro, explora��o sexual, explora��o sexual no turismo, ass�dio sexual pela internet e pornografia infantil.

O que � estupro contra vulner�vel?

O crime de estupro contra vulner�vel est� previsto no artigo 217-A do C�digo Penal Brasileiro. O texto veda a pr�tica de conjun��o carnal ou outro ato libidinoso com menor de 14 anos, sob pena de reclus�o de 8 a 15 anos.

No par�grafo 1º do mesmo artigo, a condi��o de vulner�vel � entendida para as pessoas que n�o tem o necess�rio discernimento para a pr�tica do ato, devido a enfermidade ou defici�ncia mental, ou que por algum motivo n�o possam se defender.

No entanto, se a agress�o resultar em les�o corporal de natureza grave ou se a v�tima tiver entre 14 e 17 anos, a pena vai de oito a 12 anos de reclus�o. E, se a conduta resultar em morte, a condena��o salta para 12 a 30 anos de pris�o.

O que � a cultura da pedofilia?

A cultura da pedofilia ï¿½ um termo criado para definir como a sociedade aceita e at� incentiva a sexualia��o de crian�as e adolescentes, al�m de estimular a infatiliza��o da mulher adulta.

Isso pode se tornar presente desde letras de m�sicas a enredos de filmes.

Como denunciar viol�ncia contra mulheres?

  • Ligue 180 para ajudar v�timas de abusos.
  • Em casos de emerg�ncia, ligue 190.
 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)