CPMI quer propor dela��o premiada a Mauro Cid

A Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito (CPMI) que investiga os atos antidemocr�ticos do 8 de janeiro quer propor um acordo de dela��o premiada com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O acordo seria em troca de uma redu��o da poss�vel pena que o ex-ajudante receberia em raz�o das investiga��es sobre os atos golpistas e a suspeita de fraude em cart�es de vacina��o. Esse tipo de acordo � in�dito em CPIs. 

"Eu at� encaminhei isso para a advocacia da Casa, no sentido de a gente ter um respaldo t�cnico mais efetivo, mas os caminhos de fato d�o para isso. � um instrumento relativamente novo, que data de 2013. De l� para c� no �mbito, por exemplo, de uma CPI de fato ela n�o foi implantada, mas h� todas as condi��es para que isso venha ocorrer e colocaremos � disposi��o desses depoentes", disse a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da comiss�o, em entrevista � r�dio CBN.

A parlamentar afirmou que, para o acordo sem firmado, al�m da iniciativa do depoente, � preciso que a dela��o seja aprovada em plen�rio, haja uma manifesta��o da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) e uma homologa��o do Supremo Tribunal Federal (STF). 

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Nessa quinta-feira (24/8), a comiss�o aprovou a reconvoca��o do tenente-coronel Mauro Cid. Ele foi ouvido pela CPMI em julho, mas desde ent�o, novos fatos vieram � tona. Na �poca, o tenente coronel optou por ficar em sil�ncio na maioria das respostas.

 

Mauro Cid foi preso no dia 3 de maio em uma investiga��o da Pol�cia Federal (PF) que investiga a inser��o dados falsos de vacina��o contra a COVID-19 nos sistemas do Minist�rio da Sa�de, mas tamb�m est� envolvido no caso das joias.

 

Ontem, na CPI do Distrito Federal, Cid novamente optou por ficar em sil�ncio.