
"Minha nomea��o jamais teve qualquer inger�ncia pol�tica. Minha vincula��o administrativa era estabelecida pelo Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI). Para conhecimento de vossas excel�ncias, o ajudante de ordens � a �nica fun��o de assessoria pr�ximo ao presidente que n�o � objeto de sua pr�pria escolha, sendo de responsabilidade das For�as Armadas selecionar e designar os militares", destacou o tenente-coronel.
"N�o estava na minha esfera de atribui��es de analisar propostas, projetos ou demandas trazidas pelos ministros de Estado, autoridades e demais apoiadores. Ou seja, n�o particip�vamos da atividade relativa � gest�o p�blica", pontuou.
Mauro Cid na CPMI
� esperado que Cid preste informa��es sobre trocas de mensagens com conte�do golpista com o coronel Jean Lawand, uma minuta golpistas de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e o passo a passo para um golpe de Estado que manteria Bolsonaro no poder. As informa��es fazem parte de um relat�rio de 66 p�ginas produzido pela Diretoria de Intelig�ncia da Pol�cia Federal.
Em junho, Mauro Cid tentou conseguir um habeas corpus para n�o comparecer � CPMI. A ministra C�rmen L�cia, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu pela obrigatoriedade do comparecimento de Cid, mas manteve o direito de o tenente-coronel permanecer calado durante a oitiva.
Cid preso
O ex-ajudante de ordens est� preso desde o dia 3 de maio sob acusa��o de participar de esquema de fraude no Minist�rio da Sa�de por inserir dados falsos em cart�es de vacina de membros da fam�lia dele e da fam�lia do ex-presidente Bolsonaro. Cid tamb�m � investigado por envolvimento no caso das joias dadas ao ent�o presidente Bolsonaro pelo governo da Ar�bia Saudita.