
Crispim era acusado por um assessor do vereador Azevedo, Guilherme Barcelos, de mentir sobre a falsifica��o de assinatura em documento da Procuradoria da C�mara. O parlamentar denunciado acusou o assessor de ter obtido sua assinatura digital para protocolar um parecer arquivando a den�ncia do Partido Democr�tico Trabalhista (PDT) contra Gabriel por quebra de decoro ao ofender o vereador Wagner Ferreira (PDT).
O assessor, por outro lado, afirmou que Crispim mudou de ideia por ser pressionado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e inventou que ele teria falsificado a assinatura digital. Na �ltima sexta-feira (1/9), o pedido de abertura do processo de cassa��o contra Crispim n�o foi analisado, depois da obstru��o feita pelos aliados de Azevedo para evitar que fosse lido o pedido de abertura contra o presidente e tamb�m o pedido do seu afastamento do cargo.
Gabriel Azevedo � acusado pela deputada federal Nely Aquino (Podemos-MG), ex-presidente do Legislativo Municipal, de quebra de decoro parlamentar e abuso de autoridade ao antecipar atribui��o de culpa nas apura��es da CPI da Lagoa da Pampulha, al�m de uma s�rie de viola��es no mandato contra outros colegas vereadores.
Por horas, os aliados de Azevedo utilizaram de mecanismos regimentais, se revezaram no microfone, liam documentos de forma “morosa”, e pediam recursos sobre questionamentos do lado opositor, for�ando uma s�rie de vota��es simb�licas. No final, at� cantaram parab�ns para os aniversariantes do dia.
Ap�s mais de cinco horas a sess�o foi suspensa sem que houvesse vota��o. Nesta segunda, a an�lise do tema durou menos de 10 minutos e a rejei��o da den�ncia contra Crispim recebeu apoio un�nime dos vereadores.