Segundo Marcela, ela foi golpeada com uma barra de ferro na cabe�a, al�m de socos e chutes ap�s ser derrubada no ch�o por aqueles que atacavam os Tr�s Poderes. O capacete � blindado, defende de disparos. Inclusive, quando eu estava no ch�o, sendo agredida com barra de ferro, socos e chutes, eles (invasores) tentaram retirar minha arma. Ent�o, com um bra�o eu fazia a defesa do meu rosto, e com o outro eu fazia a conten��o do meu armamento”, disse.
Marcela ainda contou que foi jogada do alto da c�pula do Congresso Nacional, uma altura de aproximadamente tr�s metros. “Eu caio, consigo retornar, mas fui puxada novamente ao passar do gradil. Estava me defendendo com meu escudo, neste momento, eles estavam me arrastando pelo escudo”, relata.
A militar ainda pontua que os atos antidemocr�ticos foram a manifesta��o mais agressiva que ajudou a conter e que os bolsonaristas estavam bem organizados para a invas�o e que, provavelmente, estavam orientados.

“N�o posso dizer que eram t�cnicas militares, mas posso dizer que estavam organizados. Havia quatro ou cinco que estavam � frente da manifesta��o que possu�am luvas para lan�ar granadas. Eles usavam m�scaras para cobrir o rosto”, explica.
Nesta ter�a a CPMI ainda ouviria a ex-Subsecret�ria de Intelig�ncia da Secretaria de Seguran�a P�blica do Distrito Federal, Mar�lia Ferreira Alencar, mas recebeu um habeas corpus proferido pelo ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF). Para o presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (Uni�o-BA), a decis�o demonstra a “falta de equil�brio entre os Poderes".
“� sem d�vida, lament�vel que um epis�dio como esse aconte�a. Lament�vel em fun��o da condi��o que o Supremo Tribunal Federal, atrav�s da lavra e de uma decis�o monocr�tica, se coloca contra o conjunto de uma Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito, formada por senadores e deputados, e que representa as duas casas do Congresso Nacional”, disse.