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Estado de Minas ATOS ANTIDEMOCR�TICOS

PM descreve agress�o sofrida por bolsonarista no 8 de janeiro

Marcela da Silva Moraes Pinno, cabo da PM, defendia o Congresso Nacional quando foi atacada por bolsonaristas


12/09/2023 14:01 - atualizado 12/09/2023 14:16
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A cabo Marcela da Silva Moraes Pinno, da Pol�cia Militar do Distrito Federal (PMDF), prestou depoimento � Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito (CPMI) dos atos antidemocr�ticos do 8 de janeiro, nesta ter�a-feira (12/9). A militar relatou como foram as agress�es de bolsonaristas enquanto atuava na prote��o do Congresso Nacional.

Segundo Marcela, ela foi golpeada com uma barra de ferro na cabe�a, al�m de socos e chutes ap�s ser derrubada no ch�o por aqueles que atacavam os Tr�s Poderes. O capacete � blindado, defende de disparos. Inclusive, quando eu estava no ch�o, sendo agredida com barra de ferro, socos e chutes, eles (invasores) tentaram retirar minha arma. Ent�o, com um bra�o eu fazia a defesa do meu rosto, e com o outro eu fazia a conten��o do meu armamento”, disse.

Marcela ainda contou que foi jogada do alto da c�pula do Congresso Nacional, uma altura de aproximadamente tr�s metros. “Eu caio, consigo retornar, mas fui puxada novamente ao passar do gradil. Estava me defendendo com meu escudo, neste momento, eles estavam me arrastando pelo escudo”, relata.

A militar ainda pontua que os atos antidemocr�ticos foram a manifesta��o mais agressiva que ajudou a conter e que os bolsonaristas estavam bem organizados para a invas�o e que, provavelmente, estavam orientados. 

Marcela da Silva Moraes Pinno
PM foi jogada do alto da c�pula do Congresso Nacional (foto: Edilson Rodrigues/Ag�ncia Senado)


“N�o posso dizer que eram t�cnicas militares, mas posso dizer que estavam organizados. Havia quatro ou cinco que estavam � frente da manifesta��o que possu�am luvas para lan�ar granadas. Eles usavam m�scaras para cobrir o rosto”, explica.

Nesta ter�a a CPMI ainda ouviria a ex-Subsecret�ria de Intelig�ncia da Secretaria de Seguran�a P�blica do Distrito Federal, Mar�lia Ferreira Alencar, mas recebeu um habeas corpus proferido pelo ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF). Para o presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (Uni�o-BA), a decis�o demonstra a “falta de equil�brio entre os Poderes".

“� sem d�vida, lament�vel que um epis�dio como esse aconte�a. Lament�vel em fun��o da condi��o que o Supremo Tribunal Federal, atrav�s da lavra e de uma decis�o monocr�tica, se coloca contra o conjunto de uma Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito, formada por senadores e deputados, e que representa as duas casas do Congresso Nacional”, disse.


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