
Em setembro, a maioria dos vereadores aprovaram a abertura do processo de cassa��o ap�s den�ncia da deputada federal e ex-vereadora Nely Aquino (Podemos-MG). A parlamentar citou agress�es verbais aos vereadores Fl�via Borja (PP) e Wagner Ferreira (PDT); grava��o de uma conversa sem autoriza��o com o vereador Marcos Crispim (PP); desrespeito na cria��o de uma nova CPI (Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito) sobre os contratos da Lagoa da Pampulha; entre outras acusa��es.
Em sua defesa, Gabriel Azevedo argumentou, segundo consta no relat�rio, que n�o cometeu "nenhuma quebra de decoro parlamentar, e, portanto, a den�ncia seria nula. Alega, por fim, que as acusa��es seriam vagas, imprecisas e desprovidas de conte�do probat�rio fact�vel".
O presidente da C�mara tamb�m pediu suspei��o da relatora. Professora Marli � m�e do secret�rio da Casa Civil de Minas Gerais, Marcelo Aro (PP), atual advers�rio pol�tico de Gabriel.
Marcelo Aro, em entrevista do Estado de Minas, defendeu a cassa��o do mandato do vereador e chegou a relatar que sua m�e era brava e que "quando era crian�a, ela dava uns castigos fora da propor��o razo�vel".
No documento Marli relata que as declara��es de seus familiares "n�o podem ser confundidas com declara��es dela, e por isso, n�o implicam impedimento".
As vereadoras que integram a Comiss�o Processante Jana�na Cardoso (Uni�o Brasil) e Iza Louren�a (PSOL) ter�o cinco dias �teis, at� a pr�xima quarta-feira (27/9), para apreciar o relat�rio.
Agora cabe a Gabriel Azevedo designar o in�cio da instru��o e determinar os atos dilig�ncias e audi�ncias para o depoimento e inquiri��o das testemunhas. Apesar da den�ncia, ele est� mantido no cargo, ap�s decis�o da Justi�a, caso perca a presid�ncia ter� de ser comunicado com 24 horas de anteced�ncia.