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Estado de Minas ATOS GOLPISTAS

CNJ afasta juiz que participava de grupo golpista nas redes sociais

Em decis�o un�nime, o juiz do trabalho em Curitiba, Marlos Melek, foi afastado pelo CNJ por participar de grupos em redes sociais que pregavam golpe de estado


21/09/2023 07:55 - atualizado 21/09/2023 08:00
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Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
Marlos Melek foi afastado pelo CNJ (foto: (Gil Ferreira/Ag�ncia CNJ))

O Conselho Nacional de Justi�a (CNJ), em decis�o un�nime, ordenou a abertura de um processo administrativo disciplinar contra o juiz Marlos Melek, do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Regi�o, em Curitiba. O magistrado do trabalho responder� pela participa��o em um grupo nas redes sociais que incentivava um golpe de estado e por supostamente ter feito ataques sistem�ticos ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

A decis�o do CNJ responde a uma reclama��o feita pela Associa��o Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD).

O relator do processo � o corregedor nacional de Justi�a, ministro Luis Felipe Salom�o. Ele foi o mesmo ministro que emitiu o relat�rio preliminar que apontou ind�cios de "gest�o ca�tica" no controle de valores oriundos de acordos de dela��o e leni�ncia firmados na opera��o Lava-Jato.

 

Segundo a reclama��o da ABJD, o juiz participava do grupo denominado "Empres�rios & Pol�tica", mesmo grupo que gerou um inqu�rito no Supremo Tribunal Federal (STF), que apurou a colabora��o de empres�rios no financiamento de atos golpistas contra o resultado que deu a vit�ria ao presidente Luiz In�cio Lula da Silva nas elei��es do ano passado.

 

No grupo de mensagens por WhatsApp estavam conhecidos empres�rios bolsonaristas como Luciano Hang, dona da Havan, Ivan Wrobel, da W3 Engenharia, Marco Aur�lio Raymundo da Moormaii, Jos� Koury, da Barra World, Afr�nio Barreira Filho da Cocobambu, e um dos donos da Tecnisa, Meyer Joseph Nigri.

Segundo a decis�o do CNJ, “o magistrado, supostamente, teria manifestado posicionamento pol�tico em redes sociais, com ataques sistem�ticos ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, diz o texto.

 

Questionado sobre a decis�o do CNJ, Marlos Melek disse ao Correio Braziliense que seguindo orienta��es, n�o poderia falar no momento, mas encaminhou uma posi��o em nota. “Possuo quase 20 anos de Carreira na Magistratura, e o profundo respeito que tenho por ela me pede para serenamente aguardar a conclus�o dos procedimentos pr�prios no CNJ, apresentando minha defesa”, escreveu. 

 


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