
“Para que o pa�s dos nossos sonhos se torne realidade, � preciso coragem para enfrentar o sistema. � preciso de gente correta, competente e unida, caminhando na mesma dire��o. Deltan Dallagnol � NOVO. E o NOVO tem coragem para enfrentar os donos do poder”, escreve o partido em publica��o nas redes sociais.
A filia��o do ex-procurador da opera��o Lava Jato j� era especulada em Bras�lia nas �ltimas semanas e, agora, foi confirmada. Dallagnol foi ovacionado pelos correligion�rios que se reuniram no evento partid�rio que teve, inclusive, a presen�a do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
O vice-governador mineiro, Mateus Sim�es (Novo), deu as boas-vindas ao novo colega de legenda. “Hoje Deltan se junta ao partido Novo para fazer a diferen�a pelo pa�s, como fez na Lava Jato. Conte conosco na luta por um pa�s mais justo, por uma pol�tica �tica e pelo respeito ao dinheiro dos pagadores de impostos”, disse.
Durante o pouco tempo de mandato Dallagnol cultivou uma rela��o pr�xima com o deputado federal, Marcel Van Hattem (Novo-PR), um dos tr�s parlamentares da legenda na C�mara dos Deputados, e integrante do chamado n�cleo bolsonarista no Congresso.
Cassa��o
Tecnicamente, Deltan foi considerado “ficha suja” pela Justi�a Eleitoral, contrariando uma das diretrizes da funda��o do Novo. Os ministros do TSE consideraram que o ex-deputado cometeu uma "fraude" contra a Lei da Ficha Limpa ao pedir exonera��o do Minist�rio P�blico Federal (MPF) 11 meses antes das elei��es, enquanto enfrentava Processos Administrativos Disciplinares (PADs) por conta de sua atua��o enquanto procurador.
A Lei da Ficha Limpa possui crit�rios que impedem que pessoas condenadas por �rg�os colegiados possam ser candidatas a cargos eletivos. No caso de Dallagnol, enquanto membro do Minist�rio P�blico, ele n�o poderia responder em um processo interno.
J� Dallagnol afirmou que as acusa��es eram improcedentes e acusou o TSE de erro. “O TSE inventou uma inelegibilidade que n�o existe na lei. A legisla��o � objetiva e clara. � ineleg�vel o membro do Minist�rio P�blico que sai na pend�ncia de processo disciplinar. Isso n�o existia no meu caso, n�o existia nenhum processo disciplinar”, disse ao "Estad�o" ainda em maio.
J� Dallagnol afirmou que as acusa��es eram improcedentes e acusou o TSE de erro. “O TSE inventou uma inelegibilidade que n�o existe na lei. A legisla��o � objetiva e clara. � ineleg�vel o membro do Minist�rio P�blico que sai na pend�ncia de processo disciplinar. Isso n�o existia no meu caso, n�o existia nenhum processo disciplinar”, disse ao "Estad�o" ainda em maio.
O relator do caso, ministro Benedito Gon�alves, na �poca disse que Dallagnol tinha contra si “15 procedimentos diversos em tr�mite no Conselho Nacional do Minist�rio P�blico (CNMP)". "Ele se utilizou de subterf�gios para se esquivar de PADs [processos administrativos-disciplinares] ou outros casos envolvendo suposta improbidade administrativa e les�o aos cofres p�blicos. Tudo isso porque a gravidade dos fatos poderia lev�-lo � demiss�o”, disse.