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Estado de Minas DEFENSORIA P�BLICA

PBH descarta recomenda��o e n�o anula vota��o para conselheiros tutelares

Defensoria P�blica recomendou a anula��o do processo ap�s problemas na vota��o, mas pedido foi rejeitado pela prefeitura. Caso agora pode ser judicializado


02/10/2023 18:46 - atualizado 02/10/2023 18:46
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Fila em votação para conselheiros tutelares
Fila em ponto de vota��o no Bairro Santa Efig�nia em BH, cena que se repetiu pela capital no domingo (1/10) (foto: Tulio Santos/EM/D.A. Press)
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) decidiu manter v�lida a vota��o deste domingo (1/10) para a forma��o dos conselhos tutelares da cidade no mandato 2024-2027. A administra��o da capital decidiu n�o seguir a recomenda��o da Defensoria P�blica de Minas Gerais (DPMG), que pediu que o pleito fosse anulado e uma nova elei��o fosse convocada para os pr�ximos 30 dias. 

A vota��o para escolher os 45 conselheiros tutelares de BH foi marcada pela inconsist�ncia do programa adotado pela prefeitura, desenvolvido pela Empresa de Inform�tica e Informa��o do Munic�pio (Prodabel). Uma outra alternativa seria utilizar o sistema oferecido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) utilizado em munic�pios vizinhos como Contagem e Betim, que n�o registraram problemas no pleito.

Em nota, a PBH informou que decidiu manter o resultado da elei��o, considerando a lisura do processo e em respeito aos quase 50 mil eleitores que se dirigiram �s se��es eleitorais. A prefeitura ainda informou que enviar� um Projeto de Lei (PL) � C�mara Municipal para alterar pontos da legisla��o que impedem o uso de equipamentos da Justi�a Eleitoral nas elei��es do Conselho Tutelar. Nesta segunda (2/10), os resultados pr�vios da vota��o foram divulgados.

A queda no sistema da Prodabel provocou grandes filas nos pontos de vota��o e desist�ncias de eleitores. Durante a tarde, a prefeitura acatou parcialmente uma recomenda��o do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) e determinou que a vota��o seguisse com c�dulas de papel e que o fim do pleito fosse prorrogado das 17h para as 18h30.

Mesmo com as medidas anunciadas pela prefeitura, a Defensoria P�blica do estado recomendou que o Executivo Municipal anulasse as elei��es e remarcasse a vota��o para o pr�ximo m�s, desta feita utilizando as urnas eletr�nicas e o sistema do TRE. O documento foi assinado pela defensora p�blica Daniele Bellettato, da Coordenadoria Estadual de Defesa dos Direitos das Crian�as e Adolescentes, e pede que a prefeitura “interrompa imediatamente a apura��o e contagem dos votos, de modo a evitar expectativas aos candidatos, bem como questionamentos sobre eventual favorecimento ou preju�zo a postulantes do cargo”.

Em nota enviada � reportagem, a Defensoria P�blica informou que, caso a prefeitura n�o acate a recomenda��o, a quest�o dever� ser judicializada. O �rg�o ainda informou que est� � disposi��o para se reunir com os vereadores e quaisquer autoridades para tentar solucionar esta quest�o amigavelmente e que qualquer pessoa que tenha se sentido lesada pode prestar informa��es � DPMG.
 
Veja a nota da PBH, na �ntegra:

A Prefeitura de Belo Horizonte, o Conselho Municipal dos Direitos da Crian�a e do Adolescente e a Comiss�o Eleitoral do 10º Processo de Escolha dos Conselheiros Tutelares informam que decidiram n�o anular as elei��es realizadas nesse domingo (1).

A decis�o foi tomada considerando a lisura do processo e em respeito aos quase 50 mil eleitores que se dirigiram �s se��es eleitorais. 

A PBH informa, ainda, que enviar� � C�mara Municipal de Belo Horizonte um Projeto de Lei para alterar pontos da legisla��o atual que inviabilizaram o uso de urnas eletr�nicas da Justi�a Eleitoral.

O munic�pio utilizou um sistema pr�prio para a vota��o em raz�o de limita��o da Lei Municipal 8.502/03. A Lei determina a observ�ncia do endere�o e que o cadastro do eleitor seja feito no momento da vota��o. J� as urnas disponibilizadas pela Justi�a Eleitoral, que s�o offline, demandam que o carregamento dos dados de todos os eleitores seja feito previamente. 

As recomenda��es feitas pela Defensoria P�blica de Minas Gerais ser�o observadas para o 11º Processo de Escolha de Conselheiros Tutelares, que deve acontecer em 4 anos, de acordo com o Estatuto da Crian�a e do Adolescente.


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