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Estado de Minas SETE DE SETEMBRO

Relator no TSE vota por nova inelegibilidade de Bolsonaro

Ex-presidente � acusado de utilizar estrutura p�blica para a realiza��o de atos de campanha. Walter Braga Netto, ent�o vice na chapa presidencial, tamb�m � alvo


26/10/2023 14:01 - atualizado 26/10/2023 14:01
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Bolsonaro em Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), nos EUA
Eventual nova puni��o no TSE n�o acumula inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (foto: Anna Moneymaker / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)
O corregedor-geral eleitoral, Benedito Gon�alves, votou, nesta quinta-feira (26/10), por uma nova declara��o de inelegibilidade de Jair Bolsonaro, por oito anos. Al�m disso, tamb�m pede aplica��o de multa de R$ 425 mil ao ex-presidente e de R$ 212 mil para Walter Braga Netto, ent�o candidato a vice na chapa de campanha presidencial de 2022.


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga a��es de investiga��o eleitoral que miram Bolsonaro em raz�o de lives realizadas no dia 7 de setembro do ano passado. O julgamento come�ou na noite de ter�a-feira (24) e foram reservadas, ao todo, tr�s sess�es para tratar do tema.


Para Benedito Gon�alves, ficou evidente o uso da estrutura p�blica e do aproveitamento das festividades oficiais do Feriado da Independ�ncia para que Bolsonaro realizasse ato pol�tico. No caso de Braga Netto, ele votou pela multa, mas sem declara��o de inelegibilidade.


Uma nova aplica��o de inelegibilidade de Jair Bolsonaro complica a situa��o dele na Justi�a Eleitoral e torna mais dif�cil qualquer recurso. Ele j� est� ineleg�vel em raz�o de uma reuni�o realizada com embaixadores e transmitida ao vivo em que ele questionou, sem provas, a seguran�a do sistema eleitoral.

Abuso de poder

O julgamento deve ser conclu�do at� o dia 31 deste m�s. Em 7 de setembro de 2022, em plena campanha eleitoral, Bolsonaro convocou atos a seu favor. Ele realizou discursos durante os desfiles da Independ�ncia em Bras�lia e no Rio de Janeiro, que ocorreram no mesmo dia. Tamb�m concedeu entrevista para a TV Brasil, que integra a rede de comunica��o p�blica.


As tr�s a��es que est�o na pauta foram propostas pela coliga��o Brasil da Esperan�a, pela ex-candidata � Presid�ncia Soraya Thronicke (Uni�o) e pelo Partido Democr�tico Trabalhista (PDT), respectivamente. Ele utilizou a estrutura p�blica, da Presid�ncia, para viajar da capital do pa�s at� o Rio, al�m de empregar servidores na transmiss�o de seus discursos.


 O vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet, sustentou que existem elementos suficientes para caracterizar abuso de poder. "O MP apresentou parecer no sentido de que houve uma intencional mescla de eventos p�blicos e participares. Viu ind�cios conviventes do uso da m�quina p�blica em favor do candidato.

O candidato encarecia que no 7 de setembro todos fossem �s ruas pela �ltima vez... Est� bem delimitada, na vis�o do Minist�rio P�blico, o uso da estrutura p�blica para obter vantagem eleitoral, abusando do poder", disse.

 


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