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Estado de Minas VIOL�NCIA

Deputado Delegado Da Cunha vira r�u em caso de agress�o contra a mulher

Betina Ra�sa acusa deputado de cometer agress�es f�sicas e psicol�gicas e denuncia por amea�a de morte


28/10/2023 11:33 - atualizado 28/10/2023 11:55
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Delegado Da Cunha
Esta � a segunda vez que o delegado Da Cunha � suspeito de viol�ncia dom�stica (foto: Zeca Ribeiro/C�mara dos Deputados)
S�O PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Delegado Da Cunha (PP-SP) virou r�u por viol�ncia dom�stica nessa sexta (27/10), ap�s a companheira dele, Betina Ra�sa Grusiecki Marques, acus�-lo de cometer agress�es f�sicas e psicol�gicas que a levaram a perder a consci�ncia e desmaiar.

O caso foi registrado como les�o corporal, inj�ria, amea�a e viol�ncia dom�stica. Segundo Betina, Da Cunha tamb�m a amea�ou de morte. "Vou te matar e matar sua m�e", teria dito o deputado federal.

Em decis�o publicada nesta sexta, o juiz Leonardo de Mello Gon�alves, da 2ª Vara Criminal de Santos, recebeu a den�ncia e afirmou que Da Cunha tem at� dez dias para apresentar sua defesa. A reportagem tentou contato com Da Cunha por mensagens de texto e liga��o, mas ele n�o respondeu.

A v�tima alega que teve objetos danificados pelo r�u, como roupas, �culos e cal�ados. Por isso, o juiz solicitou que ela entregue os itens para que sejam periciados. Tamb�m foram mantidas as medidas protetivas de urg�ncia solicitadas por Betina.

O magistrado, contudo, negou o pedido para que fossem apreendidas as armas de fogo do acusado e argumentou que o r�u � delegado de pol�cia e deputado federal, "seu direito de possuir e portar armas de fogo est� intimamente ligado � necessidade de sua autodefesa".

O juiz disse tamb�m que n�o h� not�cia de que as agress�es narradas na den�ncia tenham sido praticadas com emprego de arma de fogo. A reportagem tentou contato com o deputado federal por mensagens de texto e liga��o, mas ele n�o respondeu.

Uma das advogadas de Betina, Gabriela Manssur, disse lamentar a decis�o do juiz de negar a apreens�o das armas de Da Cunha.

"Existe legisla��o espec�fica, como a medida protetiva de urg�ncia prevista na Lei Maria da Penha, que prev� a suspens�o da posse ou restri��o do porte de armas em caso de viol�ncia dom�stica", diz Manssur.

Segundo a advogada, "a exist�ncia de arma de fogo em situa��o de viol�ncia dom�stica pode dar causa � ocorr�ncia de crime mais grave".

Esta � segunda vez que o delegado � suspeito de viol�ncia dom�stica. Em 2016, a ent�o mulher de Da Cunha registrou boletim de ocorr�ncia relatando amea�as. Em dezembro daquele ano, a advogada Camila Rezende da Cunha tamb�m procurou a pol�cia para tentar, segundo ela, colocar fim a um hist�rico de viol�ncia dom�stica. A decis�o foi tomada, ela diz, ap�s o marido amea��-la em um restaurante, na frente do filho que � �poca tinha tr�s anos.

 

"Olha bem no meu olho. Se voc� pedir para eu falar baixo mais uma vez eu vou dar um tiro no meio da sua testa", teria dito ele, conforme registrado na pol�cia.


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