
Ingredientes:
- 19 colheres (de sopa) de a��car cristal
- 4 ovos
- 1 copo de �leo
- 1,1 kg de farinha de trigo
- 1/2 litro de fermento natural
- 4 colheres (de sopa) de fibra de trigo (opcional)
- 100 g de passas (opcional)
Modo de Preparo:
O fermento natural: Misturar 1/2 litro de �gua, duas colheres (de sopa) de farinha de trigo sem fermento, duas colheres (de sopa) de a��car e uma pitada de sal. Cobrir com pano branco e deixar fermentar por dois ou tr�s dias.
O ritual: Caso voc� ganhe o fermento, logo ao receber acrescentar um litro de �gua e cobrir com um pano branco, deixando em lugar fresco. No dia seguinte, acrescentar cinco colheres (de sopa) de farinha de trigo, cinco colheres (de sopa) de a��car e uma colher (de sopa, rasa) de sal. No terceiro dia, mexer bem o fermento e dividir em tr�s partes iguais: uma ser� dada a algu�m, outra mantida em casa para continuar o fermento e a terceira ser� usada na receita.
O p�o: Numa gamela ou bacia de pl�stico, misturar ovos, a��car, �leo e fermento. Em seguida, colocar a farinha de trigo. A massa n�o pode ficar nem muito mole nem muito dura. Cobrir a massa com um pano e deixar crescer de um dia para outro. No dia seguinte, acrescentar os ingredientes opcionais e misturar bem. Enrolar o p�ozinho em uma superf�cie bem limpa e polvilhada o tempo todo com farinha de trigo sem fermento.
Deixar crescer por um m�nimo de cinco horas. Levar ao forno, em temperatura moderada, durante meia hora. Rende 24 p�es.
O segredo da multiplica��o
Aben�oado o p�o dourado que sai do forno e se multiplica pela boa vontade de quem o prepara. O p�o de Cristo � o bendito fruto de uma corrente sem fim que ganha cada vez mais adeptos. Na zona rural de Caratinga, a 295 quil�metros de Belo Horizonte, Umbelina Ferraz de Oliveira, de 76 anos, e sua filha, Rosa Maria, s�o h�beis na elabora��o do p�o de Cristo, que obedece a um verdadeiro ritual e tem uma santa particularidade: o fermento natural deve ser repartido e dado a um amigo, parente ou conhecido, para que a corrente n�o se quebre.Se a pessoa estiver come�ando do zero, tamb�m � poss�vel seguir em frente, e dona Umbelina e Rosa Maria d�o a receita. "A pessoa tem que receber o fermento natural de gra�a e preparar a massa, como se fosse um s�mbolo da multiplica��o dos p�es", afirma Rosa Maria, que � pedagoga e tamb�m cuida das lavouras e da cria��o na propriedade. Diante da cesta de p�es, s� resta mesmo agradecer e comer cada pedacinho, com uma grande cara de felicidade.