
Ingredientes:
- 1 quilo e meio de casca de lima-de-bico (15 frutas)
- 2 litros de �gua
- Meio quilo de a��car cristal
- 2 cravos
- 2 x�caras (ch�) de a��car cristal
Ondeficar:
Pousada do Canto (31) 3545-9259
Hotel Dona Eliane (31) 3545-1447
Modo de Preparo:
Passar uma lixa n�mero um (mais grossa) na fruta, para retirar um pouco do sumo. Em seguida, cortar as limas-de-bico em quatro e tirar toda a polpa, deixando apenas as cascas. Em um recipiente, p�r as cascas de molho (com �gua at� cobrir), para retirar o amargo da fruta. Trocar a �gua duas vezes, de 12 em 12 horas. No outro dia, em uma panela (com �gua at� cobrir) cozinhar as cascas. Quando come�ar a ferver, retir�-las e desprezar a �gua.
P�r mais �gua na panela e, quando levantar fervura, despejar as cascas. Quando estiverem cozidas, retir�-las e reservar. Para a calda, p�r meio quilo de a��car e dois litros de �gua em uma panela e deixar ferver, at� formar uma mistura rala. Despejar as cascas, com mais duas x�caras (ch�) de a��car. Mexer bem. P�r os cravos e cozinhar por 15 minutos. Deixar esfriar na panela (destampada, coberta por um pano) e s� no outro dia p�r em compoteiras.
Ataque �s compoteiras
Sair da mesa do Aconchego Tia L�cia � o maior desafio para os aventureiros. Ainda mais que as sobremesas s�o de tirar o f�lego. Em uma imensa geladeira, h� v�rias compoteiras com quitutes de cores e sabores diferentes. Os viajantes n�o pensam duas vezes e escolhem o alvo: o doce de lima-de-bico. A iguaria, feita com a casca da fruta, � obra de Carla Regina Guilherme L�o, filha de Tia L�cia. Segundo ela, o preparo demora cerca de tr�s dias."Primeiro, � preciso retirar o amargo da lima; no outro dia, misturar as cascas ao caldo; depois, esperar esfriar por 12 horas, para, enfim, p�r na compoteira", revela. Como a polpa � muito amarga, ela n�o a aproveita nem mesmo para fazer suco. "Ela � seca e o jeito � jogar fora." O quitute, que � primeira vista desperta curiosidade, tem um sabor inigual�vel e deve ser apreciado a colheradas. Mas nem sempre ele vem depois do almo�o.
"Como aqui � ponto de largada dos jipeiros ou do fim de uma prova, eles nem esperam a comida ficar pronta: abrem a geladeira e se deliciam com os doces", diz Carla. Problema nenhum. Ela at� gosta da liberdade que os aventureiros t�m no estabelecimento. "Queremos que se sintam em casa. Por isso, deixamos que eles fizessem at� uma trilha nas nossas terras." Segundo ela, a id�ia veio do presidente do Jeep Clube de Minas Gerais, Marc�lio Neves, que � f� n�mero um do restaurante.
"J� havia o caminho, s� fizemos uma ponte para facilitar. � uma desculpa a mais para freq�entarmos isso aqui", conta Neves. Pretexto aprovado.