A doen�a infecciosa � transmiss�vel por saliva ou objetos contaminados, causada por bact�ria. Afeta, principalmente, os pulm�es, mas pode ocorrer em outras partes do corpo, como g�nglios, rins, ossos e intestinos.
Em casos graves, pode causar dificuldades para respirar, elimina��o de grande quantidade de sangue, colapso do pulm�o, fraqueza e at� mesmo a morte. Pessoas saud�veis e infectadas podem n�o apresentar sintomas e, mesmo assim, transmitirem a bact�ria.
De acordo com a pediatra Sandi Sato, mesmo n�o contendo efic�cia de 100% na preven��o da tuberculose pulmonar, a aplica��o da BCG (Bacilo Calmette-Gu�rin) em massa permite a preven��o de formas severas da doen�a, como meningite tuberculosa e tuberculose miliar (forma disseminada).
“A BCG � uma vacina imprescind�vel para proteger o indiv�duo e a comunidade onde ele est� inserido, j� que previne a dissemina��o de uma doen�a grave. N�s damos tanta import�ncia � vacina que, na maternidade, oferecemos a aplica��o do imunizante nas primeiras 48 horas de vida do rec�m-nascido”, afirma a m�dica da Maternidade Bras�lia.
Segundo a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), nos pa�ses onde a tuberculose � frequente e o imunizante integra o programa de vacina��o infantil, mais de 40 mil casos de meningite tuberculosa s�o prevenidos anualmente.
No Brasil, a vacina est� dispon�vel gratuitamente no Sistema �nico de Sa�de (SUS). A recomenda��o m�dica � que ela seja aplicada a partir de 12 horas de vida e n�o ultrapasse a primeira semana do beb�, mas tamb�m vale at� os 4 anos de idade.
Sua contraindica��o � apenas para crian�as com peso inferior a 2 kg, imunodeficientes, desnutridos, com erup��es cut�neas generalizadas ou em tratamento � base de corticoides.
Cicatriz do bem
A cicatriz formada no local de aplica��o � uma rea��o normal do sistema imunol�gico � presen�a da bact�ria. Vale lembrar que mesmo nos raros casos em que n�o ocorre a marca, o efeito preventivo � garantido.
“A vacina deixa uma cicatriz caracter�stica no bra�o onde foi aplicada. Geralmente, surge uma les�o similar a um abcesso a partir de duas semanas, mas pode demorar meses para surgir”, informou a m�dica Sandi Sato.
Ap�s a imuniza��o, o pediatra acompanhar� a evolu��o durante as consultas de crescimento e desenvolvimento do beb�. S� � preciso se preocupar se a les�o ficar muito intensa e, principalmente, se surgirem n�dulos nas axilas, o que � raro.