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Estado de Minas Avan�os na pandemia

Rem�dio da Astrazeneca combate variantes da COVID, inclusive a Delta

Testes mostram que inje��o intramuscular reduz em 77% o risco de pessoas mais vulner�veis ao Sars-CoV-2 desenvolverem a forma sintom�tica da doen�a


21/08/2021 12:08

(foto: Astrazeneca/Divulga��o)

O laborat�rio anglo-sueco AstraZeneca divulgou os resultados de estudo de fase 3 de um tratamento profil�tico para COVID-19 que, segundo o grupo farmac�utico, reduz em 77% o risco de desenvolver a forma sintom�tica da doen�a em pessoas sem exposi��o pr�via ao v�rus. O medicamento AZD7442, uma combina��o de anticorpos, n�o havia sido eficaz em pessoas que tiveram contato com o Sars-CoV-2, mas a empresa decidiu test�-lo com abordagem preventiva.

Os estudos cl�nicos foram realizados na Espanha, na Fran�a, na B�lgica, no Reino Unido e nos Estados Unidos, com 5.197 pessoas. Aproximadamente 43% dos participantes tinham acima de 60 anos. Al�m disso, mais de 75% apresentavam comorbidades e outras caracter�sticas associadas a um risco aumentado de COVID-19 grave caso se infectassem, incluindo pacientes de doen�a imunossupressora ou tomando medicamentos que diminuem a imunidade; diabetes, obesidade grave, doen�as cardiovasculares, pulmonares, renais ou hep�ticas cr�nicas.

Todos os volunt�rios foram escolhidos pelo potencial de serem beneficiados pelo tratamento preventivo, seja porque apresentavam comorbidades, ou por serem intolerantes/responderem mal a vacinas. Tamb�m foram inclu�das pessoas com risco aumentado para infec��o por Sars-CoV-2, devido a condi��es como alta exposi��o ao v�rus no local de trabalho ou moradia. No momento da triagem, os participantes n�o estavam vacinados e tiveram um exame sorol�gico negativo no local de atendimento.

Nos testes, os volunt�rios foram divididos aleatoriamente para receber uma dose �nica de inje��o intramuscular do AZD7442 (3.460), ou placebo salino (1.737). No primeiro grupo, n�o houve casos de COVID-19 graves ou mortes associadas � infec��o. J� no bra�o de controle, foram registradas tr�s ocorr�ncias da forma severa da doen�a, incluindo duas mortes.

Uso emergencial

"Com esses resultados tremendos, o AZD7442 pode ser uma ferramenta importante no nosso arsenal para ajudar as pessoas que possam precisar de mais do que uma vacina para recuperar uma vida normal", afirmou Myron Levin, professor da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, respons�vel pelos testes.

"Precisamos de abordagens adicionais para indiv�duos que n�o est�o adequadamente protegidos pelas vacinas para covid-19", comentou, em nota, Mene Pangalos, vice-presidente executivo de desenvolvimentos de produtos biofarmac�uticos da AstraZeneca. "Esperamos compartilhar mais dados do programa de ensaios cl�nicos de fase 3 ainda neste ano", acrescentou.

O laborat�rio especificou que enviar� uma solicita��o �s autoridades sanit�rias para obter a aprova��o para uso emergencial, ou uma valida��o nas condi��es do tratamento, cujo desenvolvimento � financiado pelo governo dos Estados Unidos. A AstraZeneca foi, tamb�m, uma das primeiras a validar sua vacina contra a COVID-19. Inicialmente, seu imunizante gerou d�vidas, devido aos raros efeitos colaterais, o que levou alguns pa�ses a limitarem seu uso.

Segundo a companhia farmac�utica, uma tecnologia de extens�o da meia vida de subst�ncias no organismo, aplicada via intramuscular, pode garantir que o medicamento proteja contra a COVID-19 por at� 12 meses. Al�m disso, descobertas preliminares in vitro de investigadores da Universidade de Oxford e da Universidade de Columbia demonstram que o AZD7442 neutraliza as variantes virais do Sars-CoV-2 emergentes recentes, incluindo a Delta.


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