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Estado de Minas SA�DE DA MULHER

Dilatadores podem auxiliar mulheres que nasceram sem o canal vaginal

S�ndrome de Rokitansky � uma altera��o cong�nita que afeta o desenvolvimento do sistema reprodutor feminino do feto nos primeiros meses da gesta��o


29/06/2022 10:07 - atualizado 29/06/2022 12:54
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Desenho do útero
O tratamento com dilatadores � op��o eficiente e com o custo acess�vel para mulheres em todo o Brasil (foto: LJNovaScotia/Pixabay)
A S�ndrome de Rokitansky (Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser) � uma altera��o cong�nita que afeta o desenvolvimento do sistema reprodutor feminino do feto nos primeiros meses da gesta��o. Pode estar associada com malforma��es de outros sistemas, como urin�rio, esquel�tico e card�aco em at� 30% dos casos.
 
A m�dica ginecologista, Claudia Takano, coordenadora do Ambulat�rio de Malforma��es Genitais da Universidade Federal de S�o Paulo (Unifesp) e parceira do Instituto Roki, explica que esta � uma s�ndrome rara que acomete uma a cada 5 mil mulheres e que se caracteriza pela aus�ncia de forma��o completa do �tero e do canal vaginal. "Como consequ�ncia, as mulheres com a S�ndrome de Rokitansky t�m comprometida a possibilidade de gestar e podem ter dificuldades para uma atividade sexual satisfat�ria."

Existem alguns tratamentos que podem auxiliar na forma��o do canal vaginal. A primeira op��o terap�utica � a dilata��o vaginal ou m�todo de Frank. "Este tratamento consiste no uso de dilatadores para formar o canal vaginal sob orienta��o e supervis�o de um profissional da �rea da sa�de".
O tratamento inicia-se com a orienta��o do m�dico ginecologista sobre a anatomia genital e da forma como usar os dilatadores. O segundo passo consiste em fazer a dilata��o pela pr�pria mulher diariamente, por cerca de 20 minutos.

Durante todo o tratamento a mulher deve ser acompanhada em consultas peri�dicas pelo m�dico ou fisioterapeuta, a fim de avaliar o progresso e ser auxiliada em eventuais dificuldades.

� medida que o canal vaginal se estende, troca-se por um dilatador maior - at� a conclus�o do procedimento, o que leva entre tr�s a seis meses, quando feito regularmente. 

Altas taxas de sucesso 

"As taxas de sucesso s�o superiores a 90%, com riscos e custos menores do que o tratamento cir�rgico, de acordo com estudos cient�ficos. Al�m de efetiva, a dilata��o possibilita � mulher autoconhecimento e autonomia que podem favorecer uma vida sexual saud�vel. Temos notado tamb�m que as mulheres sentem-se confiantes para compartilhar, posteriormente, as suas experi�ncias com outras portadoras da s�ndrome. Cria-se assim uma rede de difus�o de conhecimento e de apoio m�tuo", enfatiza Claudia Takano.

O Instituto Roki, em parceria com o Ambulat�rio de Malforma��es Genitais da Unifesp, fornece dilatadores que s�o produzidos com material pl�stico com rigidez adequada, em uma impressora 3D. "O tratamento �, portanto, uma op��o eficiente e com o custo acess�vel para mulheres em todo o Brasil", avisa a ginecologista. 

Al�m de oferecer os dilatadores, o instituto auxilia meninas, mulheres e seus familiares com informa��es em formato de guias, com as d�vidas mais frequentes e o apoio que essa mulher precisa receber das pessoas a sua volta.

"Ao todo, s�o quatro guias dispon�veis (para a mulher, familiares, profissionais da �rea da sa�de e sa�de mental) que podem ser encontrados no site e nas redes sociais da institui��o. Para a classe m�dica, s�o disponibilizados ainda v�deos com ginecologista e fisioterapeuta, al�m da possibilidade de encontros virtuais com especialistas para sanar d�vidas", destaca Claudia Takano.

 

 


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