(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas SA�DE

Julho Amarelo � o m�s da luta contra as hepatites virais

A principal forma de prevenir a doen�a � a vacina��o; entre os sintomas, cansa�o, febre, tontura, v�mitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados entre outros


06/07/2022 10:26 - atualizado 11/01/2023 11:49
683

Lupa com vírus e um fígado
A hepatite � uma inflama��o do f�gado que pode ser causada por v�rus ou pelo uso constante de alguns medicamentos, �lcool e outras drogas (foto: Mohamed Hassan/Pixabay )
Neste m�s, o Minist�rio da Sa�de (MS) destaca a campanha de conscientiza��o “Julho Amarelo”, criada em 2010 pela Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS). A iniciativa tem como objetivo refor�ar a vigil�ncia, a preven��o e o controle das hepatites virais, que se manifestam de diferentes formas. Apesar de nem sempre apresentar sintomas, a doen�a pode causar cansa�o, febre, mal-estar, tontura, enjoo, v�mitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

De acordo com Cristiana Meirelles, pediatra, infectologista e coordenadora m�dica da Beep Sa�de, healthtech de sa�de domiciliar, a hepatite � uma inflama��o do f�gado que pode ser causada por v�rus ou pelo uso constante de alguns medicamentos, �lcool e outras drogas, assim como por doen�as autoimunes, metab�licas ou gen�ticas.

"As hepatites virais mais comuns s�o causadas pelos v�rus A, B e C. Existem ainda, com menor frequ�ncia, o v�rus da hepatite D (mais comum na regi�o Norte) e o v�rus da hepatite E, que � o menos comum no pa�s”, destaca a m�dica.
Cristiana Meirelles enfatiza que a principal prote��o contra as mais variadas formas da doen�a � por meio da vacina��o: a primeira dose dahHepatite B � oferecida �s crian�as logo ao nascer. Logo depois, aos dois e seis meses, novas doses s�o oferecidas combinadas a outras vacinas nas formula��es pentavalente celular (nos postos de sa�de) e hexavalente acelular (nas cl�nicas privadas). Uma quarta dose pode ser administrada aos 4 meses de vida, principalmente se o beb� for prematuro.

Cobertura vacinal despenca

No caso de adultos n�o vacinados, s�o feitas tr�s doses: a segunda dose 30 dias depois da primeira e a terceira 5 meses depois da segunda. J� contra a hepatite A, a vacina deve ser administrada em 2 doses, aos 12 e 18 meses de idade.

“A cobertura vacinal no Brasil vem despencando nos �ltimos 10 anos, deixando a popula��o - especialmente o p�blico infantil - mais vulner�vel a doen�as que j� estavam eliminadas no pa�s, como sarampo e poliomielite, e que podem deixar sequelas ou causar mortes. Embora o �ndice de vacina��o ideal seja acima de 90%, as taxas gerais de imuniza��o t�m ficado abaixo desse percentual desde 2012, chegando a 50,4% em 2016, segundo informa��es do DATASUS do Minist�rio da Sa�de", alerta Cristiana Meirelles.

Ainda de acordo com o Minist�rio da Sa�de, a vacina da hepatite B, que � aplicada logo ap�s o nascimento, teve uma queda de mais 55% na aplica��o. Os dados mostram que em 2021 a cobertura estava em 57,18%, e em 2015 foi de 88,74%.

Medidas de higiene

Al�m da vacina��o, outras medidas de preven��o est�o ligadas aos cuidados com a higiene, como lavar as m�os constantemente, usar preservativo em todas as rela��es sexuais, n�o compartilhar objetos de uso pessoal, tais como l�minas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, entre outros. 

“As hepatites s�o doen�as perigosas. Por isso, esteja atento ao calend�rio de vacina das crian�as. A imuniza��o n�o resguarda apenas o indiv�duo na fase da inf�ncia, mas tem uma repercuss�o em toda a comunidade, reduzindo a transmiss�o de forma coletiva”, avisa a infectologista Cristiana Meirelles.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)