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Estado de Minas MATERNIDADE

Gravidez turbulenta pode gerar crian�a propensa a problemas emocionais

Psicogenealogista Roberta Calderini diz que personalidade, intelig�ncia e traumas do adulto podem ser relacionados a sentimentos experimentados no ventre da m�e


19/07/2022 14:19 - atualizado 18/08/2022 11:02

Mulher grávida
O estado psicol�gico da m�e influencia n�o apenas na sa�de da pr�pria, mas na forma��o psicol�gica da crian�a (foto: Pixabay/Divulga��o)
O conceito de que a maternidade � um per�odo no qual o sentimento de felicidade � un�nime tem sido cada vez mais desconstru�do. Para al�m de uma gravidez mais tranquila, o estado psicol�gico da m�e influencia n�o apenas na sa�de da pr�pria, mas na forma��o psicol�gica da crian�a - o que pode se refletir, inclusive, na fase adulta. 

 

Uma pesquisa conduzida pelo Instituto de Psiquiatria e Neuroci�ncia do King's College London, no Reino Unido, aponta que estado emocional abalado da m�e pode influenciar no comportamento e na personalidade do beb� ap�s o nascimento, sendo este um fator determinante para o desenvolvimento de um adulto com problemas emocionais.

 

Psicogenealogista Roberta Calderini
Psicogenealogista Roberta Calderini (foto: Arquivo pessoal/Divulga��o )
A psicogenealogista Roberta Calderini aponta que essa rela��o se estabelece porque a personalidade, a intelig�ncia e os traumas de um adulto podem ser relacionados a sentimentos experimentados ainda no ventre da m�e.

 

Segundo ela, no momento em que a m�e vivencia um trauma, ocorre uma descarga emocional. Essa libera��o de tens�es, por sua vez, chega nas mem�rias celulares, que s�o passadas para o ventre e, consequentemente, atingem o beb�.

 

"Vamos imaginar o cen�rio de uma m�e ansiosa. Essa mulher est� constantemente sob tens�o, essa afli��o � liberada no sangue por meio de horm�nios e isso chega at� o beb�. Da mesma forma, se a m�e fuma, bebe ou vive em um ambiente de grandes tens�es, ela se torna uma pessoa com o emocional inst�vel. Esses sentimentos v�o ficar gravados na mente da crian�a, podendo se manifestar ao longo dos anos", explica.

 

Por esse motivo, uma m�e que n�o deseja o filho pode influenciar a crian�a a crescer com os sentimentos de nega��o e rejei��o. "O nosso cora��o tem neur�nios, e a partir das cinco semanas, esse �rg�o j� est� formado e batendo no ventre da m�e. Desta forma, todos os sentimentos da m�e em rela��o ao beb� s�o sentidos por ele, dando in�cio a sua baixa percep��o de valor. O beb� se sente negado espiritualmente, pois tamb�m ocorre uma nega��o daquela alma", exemplifica Roberta Calderini.

 

Ci�ncia do in�cio da vida

 

Baseada nesses estudos, Eleanor Luzes desenvolveu a tese do in�cio da vida, na qual a pesquisadora frisa a import�ncia de se preparar para conceber uma vida, antes mesmo da fecunda��o."O casal que deseja engravidar deve se preparar emocionalmente ainda no planejamento da gest�o, se abstendo de �lcool, drogas e de brigas, por exemplo. Durante a gesta��o, al�m do pr�-natal cotidiano, o pr�-natal psicol�gico tamb�m � importante para a m�e, inclusive, para aquela que n�o pode fazer esse planejamento", destaca Roberta Calderini.

 

De acordo com a psicogealogista, o amparo profissional com essa m�e ir� trazer mais harmonia, tranquilidade e seguran�a para o per�odo, o que previne que ela nutra sentimentos de melancolia e estresse. "Essa gesta��o precisa se passar em um ambiente tranquilo justamente para que a forma��o biol�gica do beb� e, consequentemente, a forma��o ps�quica dele sejam o mais saud�vel poss�vel. Se preparar para gestar � entender que o beb� � uma prioridade, porque toda a descarga emocional gerada por tens�es � liberada no sangue do beb� e se multiplica diariamente. Diante do cen�rio, o beb� j� nasce tenso e com propens�o a diversos desequil�brios emocionais como a ansiedade, por exemplo", refor�a a especialista.


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