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Estado de Minas C�REBRO

Insultos e ofensas verbais equivalem a tapas no rosto, diz estudo

Os pesquisadores usaram eletroencefalografia (EEG) condut�ncia da pele para comparar os impactos de curto prazo de repetidos insultos verbais


20/07/2022 11:57 - atualizado 20/07/2022 12:06

Will Smith dá tapa em Chris Rock durante o Oscar 2022
Will Smith d� tapa em Chris Rock durante o Oscar 2022 (foto: Robyn Beck/AFP)

Insultar ou ofender algu�m pode ser t�o forte quanto um tapa no rosto. A imposi��o foi constatada por uma pesquisa holandesa, que analisou como o nosso c�rebro reage a "palavras duras".

O estudo Do People Get Used to Insulting Language? (Pessoas se acostumam � linguagem ofensiva?, em livre tradu��o) foi publicado na revista cient�fica Frontiers in Communication nesta segunda-feira (18/7).

Para conseguir chegar a conclus�o de que os insultos podem ser equivalentes a tapas no rosto, os pesquisadores fizeram registros de eletroencefalografia (EEG) e condut�ncia da pele para comparar o impacto de curto prazo de repetidos insultos verbais com o de repetidas avalia��es positivas ou neutras.

 

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"Compreender o que uma express�o insultuosa faz com as pessoas � medida que se desenvolve, e por que, � de consider�vel import�ncia para psicolinguistas interessados em como a linguagem move as pessoas, mas tamb�m para outros que desejam entender os detalhes do comportamento social", afirma Marijn Struiksma, que assina o estudo.

Eles estudaram como 79 mulheres da Universidade de Utrecht reagiram a falas ofensivas como "fulana � horr�vel", elogios como "fulana � impressionante" e por fim falas neutras e factualmente corretas como "fulana � holandesa".

Metade das afirma��es usava o nome das participantes e outras usavam nomes de outras pessoas. As volunt�rias eram avisadas de que as declara��es estavam sendo ditas por tr�s homens diferentes.

Assim os pesquisadores observaram que, mesmo em condi��es n�o naturais (j� que estavam em laborat�rio), os insultos verbais ainda podem atingir as pessoas.

No cen�rio da pesquisa, os insultos foram percebidos como mini tapas na cara. "Nosso estudo mostra que em um experimento de laborat�rio psicolingu�stico sem intera��o real entre os falantes, os insultos entregam 'mini tapas na cara' lexicais, de modo que as palavras avaliativas fortemente negativas envolvidas que um participante l�, automaticamente chamam a aten��o durante a recupera��o lexical, independentemente de qu�o muitas vezes essa recupera��o ocorre", explica Struiksma.

O estudo mostrou assim uma maior sensibilidade do nosso c�rebro a palavras negativas em compara��o com palavras positivas.


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