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Estado de Minas RISCOS

Psic�logo alerta para automedica��o com ansiol�ticos e antidepressivos

Muitas vezes, a recomenda��o sobre o uso de determinados rem�dios vem de colegas, familiares ou mesmo de buscas na internet


15/09/2022 07:48
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Segundo pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farm�cia (CFF), quase metade dos brasileiros se automedica pelo menos uma vez por m�s e 25% o faz todo dia ou pelo menos uma vez por semana. Ainda de acordo com o estudo, a automedica��o � um h�bito comum a 77% dos brasileiros.
 
"� uma cultura que precisa mudar. A popula��o precisa adquirir a consci�ncia de que rem�dios n�o s�o inofensivos e trazem riscos � sa�de", diz Filipe Colombini, psic�logo e CEO da Equipe AT. 
 
Com a pandemia e o aumento dos casos de ansiedade e depress�o, a automedica��o com ansiol�ticos e antidepressivos aumentou exponencialmente. Muitas vezes, a recomenda��o sobre o uso de determinados rem�dios vem de colegas, familiares ou mesmo de buscas na internet. 
 
 
"Antes de receitar medicamentos, o m�dico psiquiatra faz uma avalia��o minuciosa, justamente para atender as necessidades e particularidades de cada paciente", diz Filipe. "O uso indiscriminado de rem�dios, al�m de n�o tratar efetivamente os transtornos mentais, j� que cada tratamento deve ser individualizado, ainda pode levar � depend�ncia e crises de abstin�ncia", completa.
 
Outra situa��o perigosa � quando a pessoa acha que a medica��o n�o est� sendo suficiente e passa a aumentar a dose e fazer uso de outros rem�dios em conjunto. "As intera��es medicamentosas podem levar a v�mitos, perda da consci�ncia e convuls�es e, em alguns casos, at� mesmo a �bito", diz o especialista.
 
Existe ainda o processo de "desmame" do medicamento, que acontece, por exemplo, quando o psiquiatra avalia que o rem�dio prescrito n�o est� sendo eficaz, na presen�a de efeitos colaterais significativos ou, ainda, quando o profissional considera que j� n�o h� mais necessidade no uso da medica��o.
 
"Nestes casos, o psiquiatra faz recomenda��es importantes sobre a redu��o gradual do rem�dio, para evitar diversos efeitos adversos e prevenir o chamado "efeito rebote", onde os sintomas do transtorno mental podem voltar de forma ampliada e mais agressiva", alerta Colombini.


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