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Estado de Minas OUTUBRO ROSA

Estudo: mulheres jovens desconhecem os fatores de risco para c�ncer de mama

Outubro � o m�s de conscientiza��o sobre a doen�a que afeta 66 mil mulheres no Brasil todos os anos


04/10/2022 18:41

Mulher fazendo autoexame de câncer de mama
Mulheres devem conversar com seu m�dico de fam�lia ou ginecologista para avaliar seus riscos, qual melhor rastreamento e tratamento (foto: Freepik/Divulga��o)
Muitas mulheres est�o deixando de fazer mamografias e jovens n�o t�m planos de fazer o rastreamento. Essa � a conclus�o de um levantamento realizado pela Orlando Health, rede privada de hospitais comunit�rios e especializados em Orlando, nos EUA. Segundo a pesquisa 22% das mulheres americanas com idades entre 35 e 44 anos nunca fizeram uma mamografia e n�o t�m planos de fazer uma. Hoje as recomenda��es do National Comprehensive Cancer Network (NCCN) s�o para que o exame seja realizado anualmente a partir dos 40 anos. Entretanto, o rastreamento individualizado e em alguns casos, mais cedo, pode ser indicado para mulheres com fatores de risco como hist�rico familiar, radioterapia tor�cica e bi�psias anteriores com les�es de alto risco.
 
No Brasil, a recomenda��o do Minist�rio da Sa�de � a realiza��o da mamografia a partir dos 50 anos, a cada 2 anos, para mulheres sem sinais e sintomas de c�ncer de mama. De acordo com o Instituto Nacional de C�ncer (INCA), no ano passado foram quase 3,5 milh�es de mamografias somente pelo SUS.
 
Outro fato alarmante levantado pela pesquisa � que menos da metade das mulheres americanas (43%) conhece seu hist�rico familiar de c�ncer de mama e apenas cerca de um ter�o (32%) conhece seus fatores de risco individuais. Para a m�dica especializada em Radiologia pelo INCA e coordenadora do setor de Imagem Mam�ria do Richet Medicina & Diagn�stico, Marcela Balaro, conhecer os fatores de risco associados ao c�ncer de mama � fundamental para definir quando come�ar a fazer os exames e qual o melhor m�todo para diagn�stico precoce da doen�a.
 
De acordo com Balaro, as possibilidades de exames de rastreamento podem ser diferentes de acordo com o risco pessoal e devem ser estudadas por cada mulher junto ao seu m�dico. “A Medicina como um todo, principalmente na �rea oncol�gica, vive hoje uma tend�ncia ao rastreamento e tratamento individualizados”, afirma.
 
 
Ainda segundo a m�dica, dependendo da hist�ria familiar de c�ncer de mama, pode ser indicado o exame de sequenciamento gen�tico dos genes BRCA1 e BRCA2 (n�o dispon�vel no sistema p�blico de sa�de) que, apesar de ocorrerem em apenas 0,1% da popula��o em geral, podem ser estar associados em 5% a 10% de todos os casos de c�ncer de mama. “A resson�ncia magn�tica das mamas pode ser indicada para o rastreamento em algumas mulheres consideradas com risco elevado. Com maior sensibilidade, o m�todo pode auxiliar no diagn�stico precoce, associada com outros m�todos”, explica Marcela Balaro.
 
A especialista acrescenta que estudos atuais mostram que a tomoss�ntese mam�ria, tamb�m conhecida como Mamografia 3D, pode auxiliar no diagn�stico precoce, minimizando o efeito da sobreposi��o do par�nquima mam�rio, principalmente nas mamas densas. “A ultrassonografia que tamb�m pode ser um m�todo complementar a mamografia, nas pacientes com mamas densas”, acrescenta.
 
A radiologista ressalta que as mulheres devem conversar com seu m�dico de fam�lia ou ginecologista para avaliar seus riscos e determinar qual o melhor m�todo de rastreamento e quando come�ar e que o autoexame n�o � o melhor m�todo para o diagn�stico precoce do c�ncer de mama. “O diagn�stico precoce, geralmente, se d� em les�es n�o palp�veis e a presen�a de n�dulos palp�veis podem indicar les�es maiores, com menor chance de tratamentos conservadores.” A especialista alerta, por�m, que � importante conhecer a pr�pria mama e suas caracter�sticas, assim como conhecer e modificar h�bitos de vida associados ao c�ncer de mama, como tabagismo, consumo excessivo de �lcool, sedentarismo, para que seja poss�vel reconhecer quaisquer altera��es e sinalizar ao m�dico.
 
No Brasil, o c�ncer de mama ocupa a primeira posi��o em mortalidade por c�ncer entre as mulheres, com mais de 66 mil novos casos por ano e uma taxa de mortalidade de 14,23 para cada 100 mil, estima o INCA.


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