
� fato. A campanha Outubro Rosa aumenta as a��es preventivas de combate ao c�ncer de mama. A informa��o est� em artigo cient�fico brasileiro publicado na conceituada Public Health in Practice, em setembro. De acordo com o estudo, o volume de busca por mamografia amplia em 39% no per�odo da campanha e nos meses imediatamente seguintes.
Para a oncologista Elisa Can�ado Porto Mascarenhas, do Centro de C�ncer de Bras�lia (Cettro), a conclus�o do levantamento mostra a efetividade da campanha. "Vemos com isso que a��es semelhantes deveriam ser tomadas ao longo do ano e n�o apenas durante um �nico m�s", alerta a m�dica.
A especialista � enf�tica ao afirmar que o diagn�stico precoce � fundamental para o �xito no tratamento. "� ineg�vel o fato de termos melhores resultados com a consequente redu��o da mortalidade", destaca.
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Intitulado O Outubro Rosa realmente impacta o rastreamento do c�ncer de mama?, o artigo aponta que as taxas de mortalidade brasileiras est�o aumentando por c�ncer de mama. O texto atribui isso a fatores como atrasos no diagn�stico, baixa ades�o aos programas de rastreamento e lacunas na implementa��o de a��es s�o respons�veis por essas disparidades.
Segundo a Elisa, a pandemia de COVID-19 tamb�m afetou diretamente no rastreamento e, consequentemente, no diagn�stico e tratamento. "De maneira geral, as pessoas temiam sair de casa. Dessa forma, a preven��o caiu 60,4% no Brasil. Felizmente, os n�meros voltaram a se reestabelecer no ano passado", finaliza a m�dica, que refor�a a necessidade de expans�o da campanha para mais meses.
O c�ncer de mama � o tipo de tumor mais frequente em mulheres no mundo e no Brasil, depois do c�ncer de pele n�o-melanoma, e corresponde a 28% dos novos casos de c�ncer. No ano passado, a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) estimou 2,1 milh�es de novos diagn�sticos e 627 mil mortes em decorr�ncia do c�ncer de mama no mundo. No Brasil, foram previstos 59,7 mil novos casos da doen�a, que � a primeira causa de mortalidade por c�ncer em mulheres.
O c�ncer de pr�stata est� na ponta das incid�ncias com 55,4 casos a cada 100 mil habitantes. Logo atr�s, v�m os casos de tumores na mama, os quais estima-se serem respons�veis por 42,63 casos a cada 100 mil habitantes por ano.