Mulher com alergia
Relativamente comuns, as alergias atingem cerca de 35% da popula��o mundial, de acordo com a Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS). A rea��o al�rgica acontece quando os anticorpos se comportam de maneira desproporcional ao contato com alguma subst�ncia, gerando sintomas no corpo humano. Dentre os mais comuns, est�o: espirros, olhos lacrimejantes, coriza, tosse e coceira.
"Existem v�rios fatores que podem desencadear uma alergia. Podemos dividir em alergias alimentares, incluindo lactose, frutos do mar e corantes, mas tamb�m outros al�rgenos, como �caros da poeira dom�stica, p�lens, prote�nas de alimentos e princ�pios ativos em medicamentos, por exemplo. Todos esses casos s�o diagnostic�veis por exames laboratoriais", explica a biom�dica e assessora cient�fica do Sabin Diagn�stico e Sa�de, Gabriele Mesquita.
De acordo com o Minist�rio da Sa�de, as alergias mais comuns s�o a rinite al�rgica e a asma, seguidas de alergias alimentares. Em qualquer caso, a hist�ria cl�nica do paciente � essencial para identificar se h� a presen�a de alergias. Observa-se, por exemplo, as condi��es ambientais: resid�ncia, trabalho, contato com animais, entre outros, e antecedentes familiares, j� que h� predisposi��o gen�tica para filhos de al�rgicos.
"Para auxiliar o m�dico no diagn�stico de alergias, podem ser realizados dois exames: o IGE Total, que identifica se h� altas taxas de ant�geno no sangue, um indicativo de que h� um processo al�rgico a algum elemento (sem defini-lo), e o IGE Espec�fico, que testa a presen�a de ant�genos espec�ficos, buscando analisar qual subst�ncia est� gerando a alergia. O resultado sai em cerca de quatro dias �teis", afirma a especialista.
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"O nosso painel 'ISAC' avalia 112 al�rgenos a partir de uma coleta de sangue. Dentre os principais, est�o: prote�nas do leite, camar�o, nozes, amendoim, trigo, p�lens, animais, fungos, �caros, baratas e alguns venenos de insetos, como os que as abelhas inoculam com o ferr�o nas pessoas. O resultado leva, em m�dia, 17 dias �teis para ficar pronto", informa Gabriele.
Existem ainda testes que observam a rea��o de pacientes ao serem expostos a subst�ncias. Um � o de contato de pele e o outro � o de provoca��o, normalmente mais utilizado para alergias alimentares. Ambos os testes devem ser feitos por profissionais e em ambientes controlados, como hospitais.
Cuidados
Com o resultado dos exames em m�os, � poss�vel saber exatamente qual o al�rgeno causador de rea��es. Dessa forma, o principal aspecto da preven��o passa a ser o de evitar o contato com o elemento. J� o tratamento � voltado para medidas que podem amenizar os sintomas, o que pode incluir uso de medica��o, a depender de indica��o m�dica.
"� fundamental que o paciente tenha acompanhamento m�dico desde o in�cio, at� mesmo para que haja a orienta��o correta para o diagn�stico e tratamento. � comum que um m�dico alergista fa�a esse atendimento, mas posteriormente, com o al�rgeno identificado, pode incluir tamb�m pneumologistas e dermatologistas", explica a biom�dica.
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