Segundo a pesquisa, as pessoas continuam acreditando na import�ncia da vacina��o. Para 98% dos entrevistados as vacinas s�o importantes para a pr�pria sa�de, enquanto 92% afirmam que todas as vacinas recomendadas pelo SUS s�o ben�ficas
Centro de Comunica��o Social da Faculdade de Medicina da UFMG/Divulga��o
O N�cleo de Educa��o em Sa�de Coletiva (Nescon) da Faculdade de Medicina da UFMG vai coletar novos dados para a “Pesquisa Nacional sobre Cobertura Vacinal, seus M�ltiplos Determinantes e as A��es de Imuniza��o nos Territ�rios Municipais Brasileiros”, feita em parceria com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Sa�de (Conasems). O objetivo � analisar a situa��o atual, em compara��o com os aspectos consultados h� dois anos e identificar os principais desafios para a efetividade da pol�tica e das a��es de imuniza��o no pa�s.
Chamada de “terceira fase”, a equipe de pesquisadores far� uma nova rodada de levantamentos para comparar os dois per�odos: “Queremos avan�ar na produ��o do conhecimento e trazer o debate sobre a hesita��o vacinal para o p�blico. Entendemos que � um momento oportuno para refor�ar a agenda junto aos agentes respons�veis pela imuniza��o, por meio do Conasems”, afirma Daisy Maria Xavier de Abreu, pesquisadora do Nescon.
A primeira fase, que aconteceu em 2021, analisou os principais indicadores de cobertura vacinal e entrevistou profissionais de sa�de e a popula��o das cidades brasileiras. Sua abrang�ncia foi nacional, sendo que coordenadores de imuniza��o de 4690 munic�pios (84,2% do total) responderam a um amplo question�rio sobre a estrutura��o das a��es de imuniza��o.
J� a segunda etapa, desenvolvida em 2022, promoveu oficinas de capacita��o com agentes dos munic�pios participantes da pesquisa e criou o Painel dos Indicadores de Imuniza��o, que apresenta um panorama desses indicadores por diferentes dimens�es, entre 2010 e 2022.
Resultados da pesquisa
Segundo o levantamento, as pessoas continuam acreditando na import�ncia da vacina��o. Para 98% dos entrevistados as vacinas s�o importantes para a pr�pria sa�de, enquanto 92% afirmam que todas as vacinas recomendadas pelo SUS s�o ben�ficas.
A desinforma��o em redes sociais e a baixa percep��o de risco est�o ligados ao fen�meno da hesita��o vacinal no pa�s. Quase 20% acreditam que n�o precisam de vacinas para doen�as que n�o s�o mais comuns. 72,8% dos entrevistados confirmaram ter medo de efeitos colaterais, enquanto 37,6% afirmaram medo de agulha. Al�m disso, 24% disseram que consultam fontes das redes sociais antes de tomarem a decis�o de se vacinar.
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