A ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante lançamento da Campanha Nacional de Combate à Tuberculose.

A ministra da Sa�de, N�sia Trindade, durante lan�amento da Campanha Nacional de Combate � Tuberculose.

(Jos� Cruz/Ag�ncia Brasil)
O Minist�rio da Sa�de incorporou um novo medicamento contra a tuberculose resistente ao Sistema �nico de Sa�de (SUS). A ades�o diminui de 18 meses para 6 meses o tratamento dos pacientes e gera economia de R$ 100 milh�es em cinco anos aos cofres p�blicos. O decreto foi publicado no Di�rio Oficial da Uni�o  desta sexta-feira (22/9).

 

“A incorpora��o de medicamentos que facilitam a vida dos pacientes e atuam de forma substancial no tratamento da tuberculose fortalecem ainda mais o SUS, um sistema que � refer�ncia para o mundo inteiro”, ressalta a ministra da Sa�de, N�sia Trindade. 

 

Com a incorpora��o da pretonamida, ser�o beneficiados pacientes resistente �s op��es terap�uticas at� ent�o disponibilizadas na rede p�blica de sa�de. Entram na lista pessoas diagnosticadas com: tuberculose resistente � rifampicina (TB RR), tuberculose multidrogarresistente (TB MDR) e pr�-extensivamente resistente a medicamentos (TB pr�-XDR). 

 

A tuberculose  ainda � considerada grave problema de sa�de p�blica no Brasil. Por ano, afeta cerca de 80 mil pessoas no Brasil e a estimativa � de que ocorram mais de 5,5 mil mortes devido � doen�a. Em 2022, cerca de 770 novos casos de tuberculose resistente a medicamentos foram diagnosticados no SUS.

 

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A recomenda��o da medica��o partiu da Comiss�o Nacional de Incorpora��o de Tecnologias no SUS (Conitec), que considerou a falta de efic�cia dos outros medicamentos utilizados — em 2020, metade dos pacientes com tuberculose resistente n�o apresentou avan�o no tratamento. Al�m disso, h� estimativa de que quase R$ 14 milh�es sejam economizados pelo governo federal ainda no primeiro ano p�s-incorpora��o.

Quest�o internacional

Parte dos pa�ses priorit�rios para enfrentamento da tuberculose, segundo a Organiza��o Mundial da Sa�de (SUS), o Brasil est� entre as 30 na��es com maior �ndice de transmiss�o da doen�a no mundo.

 

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O compromisso do governo brasileiro � reduzir, at� 2030, a incid�ncia da doen�a para menos de 10 casos por 100 mil habitantes — no ano passado foi de 36 por 100 mil habitantes. Outra meta � zerar o n�mero de fam�lias afetadas pela doen�a, o que gera ainda mais vulnerabilidade e gastos com o tratamento.