Em um oceano de relações rasas, emocionados buscam mergulhar nas profundezas do amor

Em um oceano de rela��es rasas, emocionados buscam mergulhar nas profundezas do amor

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No in�cio de quase todas as rela��es amorosas, � comum que casais ou pessoas sejam intensas e desejem passar por algumas etapas naturais quando se conhece um novo amor de forma mais r�pida. Quando as duas partes projetam a rela��o com velocidades diferentes, h� possibilidade de que essa comunica��o venha a, de alguma forma, expor a pessoa mais intensa, e dependendo da situa��o pode at� ser nomeada pejorativamente como "emocionada".

"Mergulhar de cabe�a em uma rela��o n�o � algo, necessariamente, ruim. A principal preocupa��o que se deve ter, n�o s� nesse primeiro momento, � a de estar lado a lado com o parceiro, de estar na mesma velocidade e a de ter a certeza que todas as a��es, intensas ou n�o, tenham reciprocidade. N�o tem problema ir r�pido, n�o tem problema ir devagar. H� problema quando as expectativas n�o est�o alinhadas", enfatiza o m�dium especialista em relacionamentos e fundador da Casa de Apoio Espiritual Henri Fesa, Henri Fesa.

Intensidade pode deteriorar a sa�de da rela��o


Quando algu�m � excessivamente intenso, � prov�vel que a rela��o construa uma seara de comportamentos possessivos, parte mais negativa da intensidade e que pode levar a situa��es controladoras e/ou � perda do equil�brio emocional. Diante dessa situa��o, o ideal � que o casal busque entender as origens desse comportamento e reflita sobre suas consequ�ncias, pois o amor se mant�m de p� e saud�vel quando h� comunica��o clara sobre as expectativas, proje��es e a forma como pretendem desenvolver a rela��o.

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Construir uma parceria saud�vel � uma tarefa constante, especialmente quando o comportamento intenso se torna a for�a dominante na rela��o. Por isso, � importante observar at� que ponto essa intensidade � saud�vel ou ben�fica para o casal. "O amor n�o deve ser uma gaiola, mas, sim, asas que permitam ao casal crescer e prosperar juntos. � fundamental entender que um relacionamento n�o � um lugar para controlar o outro, mas para apoiar e enriquecer a vida do parceiro", aponta Fesa.