Em jogo em que errou bastante na defesa, mas em que n�o se abalou nem mesmo quando teve um jogador expulso, o Cruzeiro ficou no empate por 3 a 3 com o Guarani, na noite de ontem, no Mineir�o, pela 21ª rodada da S�rie B do Campeonato Brasileiro.
O time estrelado esteve em desvantagem tr�s vezes, mas conseguiu a igualdade, sendo que o terceiro gol saiu quando William Pottker havia sido expulso, em lance duvidoso envolvendo o lateral Bidu.
O time estrelado esteve em desvantagem tr�s vezes, mas conseguiu a igualdade, sendo que o terceiro gol saiu quando William Pottker havia sido expulso, em lance duvidoso envolvendo o lateral Bidu.
Agora, o t�cnico Luiz Felipe Scolari, que comemorou 72 anos, ter� 10 dias para descansar os atletas e prepar�-los para a sequ�ncia da Segunda Divis�o, que promete ser dura.
Apesar de somar sete jogos invicta, a Raposa continua mais perto da zona de rebaixamento do que do G-4, com 24 pontos. “N�o foi o resultado que a gente queria, mas o empate foi bom pelo que o jogo representou. Agora vamos focar no pr�ximo jogo dentro de casa (contra o Figueirense, dia 20). Temos de continuar trabalhando”, afirmou o atacante Welinton, que saiu do banco de reservas para marcar o gol que deu n�meros finais ao placar.
Apesar de somar sete jogos invicta, a Raposa continua mais perto da zona de rebaixamento do que do G-4, com 24 pontos. “N�o foi o resultado que a gente queria, mas o empate foi bom pelo que o jogo representou. Agora vamos focar no pr�ximo jogo dentro de casa (contra o Figueirense, dia 20). Temos de continuar trabalhando”, afirmou o atacante Welinton, que saiu do banco de reservas para marcar o gol que deu n�meros finais ao placar.
O treinador tem pensamento parecido. “O esp�rito de luta, a determina��o, a entrega, foram muito bons. Nossos jogadores tiveram dificuldades com o meio e ataque deles, que dobraram sobre o Patrick Brey, tivemos de colocar o Jadsom Silva l� para ajudar na marca��o. O Guarani foi bem, mas nosso time tamb�m, tanto que buscou tr�s vezes o empate. Foi um resultado que nos d� a chance de fugir dessa situa��o”, disse Scolari. Com o resultado, o Cruzeiro mant�m a invecibilidade sob comando do Felip�o e permanece em 15º, fora da zona de rebaixamento.
O chute de Jadsom Silva com apenas 27 segundos, assustando Gabriel Mesquita, foi apenas o pren�ncio de um jogo eletrizante. Os visitantes n�o se intimidaram em estar fora de casa e aos 14min abrir o marcador, com Murilo Rangel teve liberdade para acertar bela finaliza��o de perna direita da entrada da �rea, sem chance para F�bio.
Aos 21min os mineiros conseguiram empatar com Manoel. Depois de escanteio cobrado por R�gis na esquerda, o defensor subiu bem e cabeceou consciente. O jogo seguiu aberto. Aos 23min, Lucas Crispim contou com a sorte para vencer a marca��o e cruzou, mas Renanzinho n�o pegou bem dentro da pequena �rea. Dois minutos depois Willian Pottker respondeu para o Cruzeiro cabeceando na trave.
Aos 35min Murilo Rangel s� n�o marcou Manoel se jogou na frente da bola. Mas tr�s minutos mais tarde Pablo n�o teve ningu�m para impedir cabe�ada no contrap� de F�bio, depois de cruzamento de Bidu. Ainda no primeiro tempo o Cruzeiro empatou. Depois de cruzamento de C�ceres, Sass� tentou de calcanhar e o goleiro rebateu nos p�s de William Pottker, que marcou pela primeira vez com a camisa celeste.
DISCUSS�O
Na descida para os vesti�rios houve desentendimento entre integrantes das equipes. Na volta do intervalo, com os �nimos serenados, os paulistas aproveitaram desaten��o da defesa celeste e pularam novamente � frente. Depois de boa troca de passes, Murilo Rangel s� tocou para a rede de dentro da �rea.
A situa��o do Cruzeiro se complicou ainda mais aos 11min, quando William Pottker usou o bra�o para proteger a bola de Bidu e recebeu o segundo cart�o amarelo, sendo expulso. A decis�o do �rbitro causou indigna��o entre os cruzeirenses. “N�o pode ocorrer o que vimos aqui no Mineir�o. N�o vou falar demais para n�o ser punido. Mas quem tem de receber puni��o � a equipe de arbitragem. As imagens s�o claras e a expuls�o foi absurda. Espero que nunca mais eles venham aqui apitar jogo do Cruzeiro”, protestou o presidente celeste S�rgio Santos Rodrigues.
Aos 30min, Filipe Machado, que havia acabado de entrar, cobrou falta frontal e acertou a trave. Cinco minutos depois, Patrick Brey cruzou duas vezes at� achar a cabe�a de Welinton, que empatou de novo. Aos 40min, Bruno S�vio tentou cruzar e por pouco n�o encobriu F�bio, que se esticou todo para evitar o quarto gol do Bugre. O camisa 1 ainda pegou chute de Eliel j� nos acr�scimos, garantindo ao menos um ponto para a Raposa.
FICHA T�CNICA
Cruzeiro 3 X 3 Guarani
- Cruzeiro: F�bio; C�ceres, Manoel, Cac� e Patrick Brey; Ramon (Filipe Machado 29 do 2º), Jadsom Silva, Airton, R�gis (Welinton 18 do 2º) e William Pottker; Sass� (Thiago 25 do 2º)
T�cnico: Luiz Felipe Scolari - Guarani: Gabriel Mesquita; Cristovam (Eliel 33 do 2º), Victor Ramon, Walber e Bidu; Bruno Silva (Matheus Souza 44 do 2º), Lucas Crispim e Murilo Rangel (Marcelo 33 do 2º); Pablo, Renanzinho (Giovanny, intervalo) e Bruno S�vio (Alem�o 43 do 2º)
T�cnico: Marcelo Barbosa (interino) - 21ª rodada da S�rie B do Campeonato Brasileiro
- Est�dio: Mineir�o
- Gols: Murilo Rangel 14, Manoel 21, Pablo 38 e William Pottker 44 do 1º; Murilo rangel 5 e Welinton 35 do 2º
- �rbitro: Pathrice wallace Corr�a Maia (RJ)
- Assistentes: Silbert Faria Sisquim e Thiago Rosa de Oliveira (RJ)
- Cart�o amarelo: Cristovam, Filipe Machado (*)
- Cart�o vermelho: William Pottker
- Pr�ximos jogos do Cruzeiro: Figueirense (C), Chapecoense (F) e Confian�a (C)
(*) Suspenso
AN�LISE DA NOT�CIA
FELIP�O TER� DE COLOCAR TODA EXPERI�NCIA A SERVI�O DO CRUZEIRO
O empate por 3 a 3 com o Guarani mostrou que Scolari e a comiss�o t�cnica ter�o muito trabalho para tornar o Cruzeiro uma equipe minimamente confi�vel. Ao contr�rio dos outros jogos sob o comando do ga�cho, nos quais sofreu apenas um gol, o time foi muito vulner�vel defensivamente diante do Bugre e poderia ter tido resultado ainda pior se n�o fossem interven��es do goleiro F�bio e o zagueiro Manoel, al�m de contar com erros do advers�rio. De positivo a capacidade de rea��o. Quando tinha Enderson Moreira ou Ney Franco como treinador, o time se abatia diante das adversidades. Tanto que a �nica vez que conseguiu reagir ap�s sair atr�s no marcador foi justamente diante do time de Campinas, na segunda rodada, quando fez 3 a 2, na casa do advers�rio. � vis�vel que os atletas est�o mais confiantes sob o comando de Felip�o. E isso se reflete quando conseguem superar situa��es adversas, ainda que estejam longe de provocar medo nos oponentes. Outro ponto positivo � que o treinador reconhece as car�ncias do grupo e parece saber onde tem de se concentrar durante os treinamentos. H� muitos atletas jovens e outros que, mesmo com mais experi�ncia, ainda necessitam aten��o especial para corrigir defeitos que deveriam ter sido eliminados na base. Aos 72 anos comemorados ontem, o treinador revela ter toda a disposi��o para encarar a empreitada com afinco. Se fizer isso mantendo o bom aproveitamento, certamente ficar� bem mais f�cil para todos no Cruzeiro. (PG)