Cruzeiro decepciona mais uma vez e v� cair invencibilidade com Felip�o

Se os primeiros jogos sob o comando do badalado Luiz Felipe Scolari foram animadores para a torcida, o Cruzeiro voltou a decepcionar no Mineir�o pela S�rie B do Brasileiro. A equipe perdeu a invencibilidade desde a chegada do pentacampe�o mundial com o rev�s por 2 a 1 para o Confian�a, uma equipe de or�amento inferior e que come�a a sonhar com o acesso. A Raposa, por sua vez, n�o consegue se desgrudar da parte de baixo da classifica��o e ainda pode perder o 15º lugar para o Vit�ria, que recebe o CRB, hoje, em Salvador.

� at� estranho imaginar que o mesmo Cruzeiro que venceu a l�der, Chapecoense, foi o que facilitou as a��es do time de Sergipe no Gigante da Pampulha. Mas � justamente a irregularidade o que marca a campanha celeste na dif�cil caminhada em busca da reden��o na S�rie B. O aproveitamento da equipe em BH � de apenas 41% – s�o quatro vit�rias, quatro empates e cinco derrotas. Foi o terceiro jogo consecutivo como mandante em que a equipe saiu em desvantagem no placar. Com o resultado, a Raposa v� ficar cada vez mais distante o sonho de retorno � S�rie A.

Ainda que Felip�o tenha ajudado a Raposa a evoluir consideravelmente em compara��o com os treinadores anteriores, o Cruzeiro est� longe de ser a equipe em que o torcedor confia. O sistema defensivo continua apresentando falhas graves que prejudicam a equipe em momentos capitais. Para piorar, todo o ataque segue desperdi�ando muitas chances. “Criamos quatro oportunidades muito boas para empatar, mas n�o conseguimos. N�o trabalhamos a bola da melhor forma. Perdemos e vamos ter de nos organizar melhor a equipe para o jogo contra o Am�rica”, ressaltou Felip�o, reconhecendo que a equipe ficou devendo em rela��o ao jogo em que venceu a Chapecoense.

O pr�ximo compromisso ser� diante do vice-l�der, Am�rica, quarta-feira, �s 21h30, no Independ�ncia. O Coelho foi um dos concorrentes a desbancar a Raposa no Mineir�o, por 2 a 1, no turno.

Na vis�o do treinador, � dif�cil explicar por que a equipe tem tido performances t�o distintas. “A gente tenta fazer com que as coisas fiquem um pouco melhores. Jogamos uma partida correta contra a Chapecoense, mas em casa sa�mos sempre atr�s no placar, fazendo com que nossa equipe fique desorganizada. Temos algumas dificuldades, especialmente no aspecto psicol�gico. Esses gols sofridos aos 4min ou aos 5min fazem com que a equipe fique abalada. Fora, temos um posicionamento melhor. Vamos esperar que as coisas ocorram bem para tentarmos chegar at� o fim com chances de melhorar”.

Um dos pontos fracos foi a cobertura nas laterais, j� que Raul C�ceres e Patrick Brey permitiram facilmente que os advers�rios criassem espa�os a suas costas. Quando os donos da casa se deram conta, o placar j� estava 2 a 0 para os visitantes, com direito a gol ol�mpico do ex-atleticano Guilherme Castilho e de p�nalti cobrado por Renan Gorne. O time de Felip�o custou a acordar. O gol de honra de C�ceres, no segundo tempo, n�o significou uma rea��o concreta. Por pouco, os celestes n�o levaram o terceiro, em contra-ataques bem constru�dos pelo Confian�a.