
Para reduzir o risco de transmiss�o da COVID-19, s� � permitido sair do quarto para atravessar a rua at� a unidade mais pr�xima de uma empresa internacional de lojas de conveni�ncia. Em 15 minutos (cronometrados), podemos comprar comida e retornar ao hotel.
As aventuras gastron�micas do primeiro dia renderam boas descobertas, como a mikan (fruta c�trica, sem semente e muito parecida com a tangerina), o ch� preto de ceylon (produzido originalmente no Sri Lanka a partir de folhas ressecadas da planta Camellia sinensis) e um salgadinho de milho no formato de 14 pok�mons (quem foi crian�a nos anos 1990 e 2000 entender� minha escolha).
Mas o ponto alto da visita �s prateleiras japonesas foi mesmo encontrar p�o de queijo. Ao lado de pratos tradicionais de outros pa�ses, como o croissant franc�s e a pizza italiana, o “patrim�nio” mineiro � vendido em uma embalagem com tr�s unidades em um r�tulo com a tradu��o para o ingl�s (“cheese buns”). O pacote custou 192,24 ienes, quase R$ 10 na cota��o atual, j� inclu�dos os impostos.
Em japon�s, a empresa destaca o produto da “confeitaria ocidental: p�o de queijo para os amantes de queijo”, em tradu��o livre. O som emitido para falar o nome do produto � muito similar ao portugu�s e soa como “pondequejo”, tudo junto mesmo.
O produto � feito com �leo, queijo, trigo, ovo, sal e leite. Teoricamente, parecido com aquele a que nos acostumamos a ver em Minas Gerais. Se � gostoso? Bem... Eu diria que as semelhan�as param na lista de ingredientes e no nome dado ao prato.