
"N�o houve nenhuma procura a treinador algum, nem ao Luxemburgo nem a outro profissional. Pensamos diariamente no trabalho com o Mozart. O grupo est� unido com ele. O grupo gosta do trabalho dele. Claro que essa avalia��o acontece pelos resultados e eu respeito. Mas o trabalho di�rio � muito bom. Ele tem conhecimento, experi�ncia, vem de um trabalho excelente do CSA no ano passado. O fato de ele ter o grupo na m�o ajuda muito para que a gente, a cada jogo, tente encontrar a melhor forma��o. N�o � f�cil. Ele teve uma semana s� de trabalho, o restante foi regenerativo e v�deo. Acreditamos que essa comiss�o t�cnica vai nos trazer ao caminho natural que � o de vit�rias", analisou Pastana.
Contratado para substituir Felipe Concei��o, demitido ap�s a elimina��o para a Juazeirense-BA na terceira fase da Copa do Brasil, Mozart estreou pelo Cruzeiro no empate por 1 a 1, em 12 de junho, no Mineir�o, pela terceira rodada. Na sequ�ncia, ganhou da Ponte Preta por 1 a 0, perdeu para o Oper�rio por 2 a 1 e levou a melhor sobre o Vasco por 2 a 1. O in�cio razo�vel deu lugar a uma sequ�ncia de sete partidas de jejum (quatro empates e tr�s reveses), com direito a um 3 a 0 para o Ava�, em Belo Horizonte, sob o comando do auxiliar Denis Iwamura.
Em seu in�cio na Raposa, Mozart tentou implantar a forma��o 3-4-3, deslocando o atacante Felipe Augusto para a ala esquerda, al�m de colocar um volante de conten��o e dois meias. Todavia, a continuidade do esquema t�tico ficou comprometida por v�rias raz�es, desde as sucessivas expuls�es de atletas do setor defensivo at� alguns casos de les�o no elenco. O treinador ent�o retornou ao habitual 4-3-3, mas sem atingir o efeito esperado em termos t�cnicos.
"S�o muitas mudan�as, infelizmente a maioria gerada por expuls�o ou les�es. O Mozart foi muito claro nas primeiras entrevistas, sobre o modelo que gostaria de adotar que � o 3-4-3. Infelizmente, n�o houve a possibilidade. Algumas vezes tivemos s� dois zagueiros � disposi��o. Isso pode voltar a acontecer com o tempo, mas por ora foi muito dif�cil manter o 3-4-3. � uma linha que ele vinha trabalhando no CSA e na Chapecoense. Voc� � obrigado a mudar jogadores por falta de equil�brio. � um diagn�stico muito claro para mim, que j� fizemos. Somos a equipe com maior n�mero de expuls�es na S�rie B", opinou Rodrigo Pastana.
Em 2020, Mozart Santos se destacou por tirar o CSA da zona de rebaixamento da S�rie B e quase lev�-lo ao acesso - terminou em quinto lugar, com 58 pontos, tr�s a menos que Juventude e Cuiab�, terceiro e quarto colocados. Rodrigo Pastana, � �poca diretor executivo do clube alagoano, mant�m as esperan�as de que o t�cnico repetir� a fa�anha no Cruzeiro. Mesmo com os resultados at� o momento insatisfat�rios, o gestor do departamento de futebol disse que faltou um pouco de sorte no confronto com o Remo e projetou a recupera��o contra o Vila Nova-GO, advers�rio de s�bado, �s 16h30, no est�dio On�sio Brasileiro Alvarenga, conhecido como OBA, em Goi�nia.
"Eu n�o chamo ainda de trabalho. A gente n�o pode falar que � trabalho quando voc� tem a oportunidade de estar l� h� 40 dias exercendo uma fun��o, mas o seu trabalho realmente como treinador � treinar. E n�s tivemos uma semana de treino. Avalio o resultado, que n�o � satisfat�rio. Isso � claro para todo mundo. Mas estamos fazendo por onde. Tenho visto o empenho dos atletas, inclusive a rela��o deles com o treinador", pontuou.
"A gente pensa que isso vai melhorar, a gente pensa numa vit�ria r�pida. Pensamos contra o Remo, infelizmente teve um fato importante que foi a expuls�o do Matheus Barbosa, penso eu que ir�amos empatar aquele jogo e poder�amos virar, pelo volume de jogo que est�vamos no segundo tempo. Esperamos que, contra o Vila, essa vit�ria venha e que a gente entre no campeonato. A� sim teremos dois jogos com duas semanas cheias de treinamento. A� sim, o Mozart e sua comiss�o conseguir�o um padr�o melhor de jogo", complementou.
