
O presidente do Boca Juniors, Jorge Ameal, voltou a falar sobre a elimina��o do time argentino para o Atl�tico, em confronto das oitavas de final da Copa Libertadores. O dirigente criticou o tratamento da pol�cia e o foguet�rio promovido pelos atleticanos na noite anterior ao jogo em Belo Horizonte (20/7). Ele ainda disse que o Boca foi superior nos dois jogos e foi "removido propositalmente" da competi��o.
"O Boca � uma institui��o que se organiza, foi com os seus jogadores, com os seus m�dicos. Se procurar cabelo em ovo, vai encontrar. A noite anterior no Brasil foi uma coisa terr�vel, os fogos de artif�cio, tem outros times que n�o fazem isso com ele. Os maus tratos da pol�cia tamb�m foi ruim", disse o dirigente, em entrevista � ESPN Argentina.
"O Boca foi o campe�o (da s�rie). A equipe a sair era o Atl�tico Mineiro, e tenho certeza de que fomos superiores ao Mineiro e que merec�amos estar na fase final ", completou Ameal. Os dois jogos entre Atl�tico e Boca ficaram no 0 a 0. Em ambos, o time argentino teve um gol anulado pelo VAR. O Galo avan�ou com vit�ria nos p�naltis, por 3 a 1.
Ap�s o jogo em BH, os jogadores do Boca come�aram uma grande confus�o, com direito a briga com seguran�as e policiais, tentativa de invas�o do vesti�rio do Atl�tico e destrui��o do patrim�nio do Mineir�o. "Os jogadores tamb�m s�o seres humanos, dev�amos jogar finais, semifinais, mas fomos prejudicados em ambos os jogos", tentou justificar Jorge Ameal.
A delega��o do Boca Juniors foi liberada da Central de Flagrantes 4 (CEFLAN 4) da Pol�cia Civil, no bairro Al�pio de Melo, regi�o Noroeste de Belo Horizonte, por volta das 12h desta quarta-feira. Jogadores e membros da comiss�o t�cnica da equipe argentina ficaram na delegacia por cerca de 12 horas para esclarecimentos sobre a confus�o no Mineir�o ap�s a elimina��o diante do Atl�tico, nos p�naltis, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da Am�rica.
Sete integrantes do Boca Juniors v�o responder por crimes cometidos pela confus�o ap�s o jogo:
- O jogador Sebasti�n Villa arremessou um bebedouro contra os seguran�as e funcion�rios
- O jogador Christian Pav�n lan�ou um bebedouro contra os seguran�as, funcion�rios e policiais
- O Sr. Ara�jo, funcion�rio do Boca Juniors, desferiu um soco no rosto de um dos seguran�as
- Os jogadores Gonz�lez e Rojo agrediram seguran�as e funcion�rios; ap�s as referidas agress�es, o jogador Rojo pegou um extintor de inc�ndio na porta do vesti�rio do Atl�tico, contudo n�o foi visualizado lan�amento do referido objeto
- O jogador Norberto Briasco agrediu o funcion�rio do Atl�tico e tenta estoc�-lo com uma barra de ferro retirada do est�dio
- Carlos Zambrano cuspiu nos policiais do Batalh�o ROTAM
O presidente do Boca Juniors acusou o est�dio de divulgar apenas uma parte dos v�deos. "O fio foi cortado na parte mais fina. S� se conheceu parte do v�deo que eles queriam mostrar. Os ataques come�aram em campo. Fomos golpeados duas vezes. Na Bombonera e no Brasil. O Boca devia estar nas semifinais".
Jorge Ameal ainda disse que o Boca foi sacado fora de campo da Libertadores. "Acredito que o Boca foi removido propositalmente da Copa Libertadores, porque era campe�o. Era o time a vencer, com Flamengo e Palmeiras. O Boca foi superior ao Atl�tico Mineiro".
Apesar das acusa��es, o presidente do Boca Juniors n�o mostrou nenhum elemento comprobat�rio.