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Estado de Minas

Brasil j� tem planta piloto de pol�meros para salvar vidas

Laborat�rio da Coppe/UFRJ � pioneiro em encapsular nanopart�culas com subst�ncias para combater a esquistossomose e desenvolve pesquisa para tratamento do c�ncer


postado em 13/02/2013 10:03 / atualizado em 13/02/2013 10:14

Planta piloto funciona no Rio de Janeiro, uma parceria da universidade federal com a Fiocruz(foto: Arquivo EM)
Planta piloto funciona no Rio de Janeiro, uma parceria da universidade federal com a Fiocruz (foto: Arquivo EM)
Uma planta piloto de pol�meros, pioneira na produ��o de nano e micropart�culas que ser�o de grande utilidade nas �reas m�dica, farmac�utica e biotecnol�gica, j� est� em funcionamento no Brasil. O projeto � conduzido pela Coordena��o de Programas de P�s-Gradua��o em Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O laborat�rio desenvolve pesquisas para tratamento do c�ncer e um projeto de encapsulamento do praziquantel, medicamento que combate a esquistossomose, doen�a que acomete 200 milh�es de pessoas em todo o mundo, sendo 8 milh�es no Brasil, onde crian�as s�o as principais v�timas.

Or�ado em R$ 11 milh�es, o projeto tem financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) e da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). Desenvolvido em parceria com a Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz), a planta de pol�meros poder� produzir o praziquantel para uso pedi�trico – esse trabalho tenta resolver a baixa ades�o das crian�as ao tratamento devido ao sabor amargo do medicamento e tamb�m � sua baixa solubilidade. De acordo com o professor Jos� Carlos Pinto, coordenador do laborat�rio da Coppe/UFRJ, as pesquisas j� se encontram em est�gio avan�ado e o praziquantel poder� ir para o mercado em 2015.

“O projeto est� em uma fase avan�ada. Fizemos testes bem-sucedidos in vivo em animais de pequeno porte e agora entraremos na fase de testes em animais superiores para, posteriormente, come�armos a comprova��o da efic�cia do tratamento em seres humanos. A previs�o � que o medicamento esteja pronto (para comercializa��o) a partir de 2015”, afirma.

O vanguardismo brasileiro poder� render frutos para outros pa�ses que t�m de conviver com a esquistossomose. O f�rmaco neste novo est�gio (uma nanoc�psula que se abre somente ao encontrar o local exato de a��o, j� na corrente sangu�nea) poder� ser comercializado para outras na��es. “Isto � uma quest�o de estrat�gia da Fiocruz/Farmanguinhos (parceira da Coppe no projeto), mas minha resposta seria que sim. At� porque esta � uma doen�a negligenciada, pois acomete pa�ses pobres e pesquisas s�o geralmente muito caras", destaca.

O professor tamb�m comentou sobre o �xito da planta piloto de pol�meros e sua import�ncia, por se tratar de um centro de excel�ncia cient�fica e tecnol�gica. “Este � o primeiro local do Brasil e, arrisco-me a dizer, um dos poucos no mundo que permitem a produ��o de material nanoencapsulado em grandes quantidades (at� 200 kg/dia) e servir� de plataforma para o desenvolvimento de medicamentos e produtos. � um ambiente pr�prio e adequado para este tipo de atividade”, acrescenta o professor Jos� Carlos. A t�cnica aplicada no praziquantel � o primeiro projeto do laborat�rio. Vale lembrar que na escala de unidades um nan�metro equivale a uma milion�sima parte de um metro.

Outras pesquisas

A planta piloto de pol�meros tem outros projetos em andamento, como o que permitir� que protetores solares mais avan�ados sejam comercializados: nesse caso, as nanopart�culas aprisionam o filtro solar encapsulado, fazendo com que ele aja por mais tempo na pele.

A equipe da Coppe trabalha tamb�m no projeto de produzir micropart�culas de pol�mero para tratar c�ncer por meio da t�cnica de emboliza��o, que consiste na obstru��o proposital de uma veia ou art�ria espec�fica por interm�dio de agentes emb�licos. A patente para essa tecnologia j� foi requerida e equipe de pesquisadores v�m obtendo resultados positivos.


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