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Estado de Minas

Minas produz radiof�rmacos na UFMG


postado em 13/02/2013 10:13 / atualizado em 13/02/2013 10:14

Brasil sai na frente e já tem capacidade para fabricar até 200kg/dia de material nanoencapsulado (foto: (Coppe/UFRJ/Divulgação))
Brasil sai na frente e j� tem capacidade para fabricar at� 200kg/dia de material nanoencapsulado (foto: (Coppe/UFRJ/Divulga��o))
Em Minas Gerais, um instituto de destaque na �rea farmac�utica de vanguarda � o Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), localizado no c�mpus da universidade federal (UFMG) e que completou 60 anos no ano passado. Ali, um grupo de pesquisadores encontra-se focado na produ��o do radiof�rmaco FDG (fludesoxiglicose), na Unidade de Pesquisa e Produ��o de Radiof�rmacos (UPPR). O FDG auxilia na realiza��o de exames de tomografia por emiss�o de p�sitrons, antipart�culas dos el�trons.

Para produzir o FDG, que ajuda a diagnosticar o c�ncer, doen�as card�acas e at� mesmo dist�rbios neurol�gicos, a UPPR precisou de instala��es preparadas para pesquisa e desenvolvimento de radiof�rmacos. Para isso, disp�e de dois sintetizadores de fludesoxiglicose Tracerlab MX, que otimizam a produ��o. Os frascos-ampola do produto s�o envasados por interm�dio de moderno sistema automatizado. De acordo com Eduardo Valente, tecnologista s�nior da Comiss�o Nacional de Energia Nuclear, os sintetizadores adquiridos em 2006 ainda se equiparam ao que h� de melhor no mercado. "Eles eram de �ltima gera��o quando foram comprados. Hoje existem equipamentos mais modernos, de �ltima gera��o, mas nem por isso melhores que o Tracerlab MX. Apenas t�m caracter�sticas diferentes que aumentam um pouco a velocidade de s�ntese da FDG e t�m maior praticidade de uso”, explica.

Apesar da import�ncia desse radiof�rmaco para pacientes em tratamento, Valente admite que a capacidade de produ��o se encontra muito abaixo do potencial: s�o 10 doses por dia. “A produ��o de FDG pela UPPR est�, hoje, muito abaixo da sua capacidade porque os centros de medicina nuclear e diagn�stico por imagem de Belo Horizonte n�o t�m um equipamento espec�fico, o tom�grafo tipo PET. Apenas dois locais na capital mineira t�m o PET. Essa m�quina aceleraria a produ��o”, acrescenta.

Outras pesquisas desenvolvidas na UPPR/CDTN envolvem a fluorocolina, que auxilia no diagn�stico do c�ncer de pr�stata, por exemplo, e os radiof�rmacos com carbono-11.

“O CDTN est� pesquisando m�todos de produ��o da fluorocolina e atualmente desenvolve testes pr�-cl�nicos desse radiof�rmaco para cumprimento das normas da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). � um trabalho que est� bastante adiantado. Tamb�m pesquismos m�todos de produ��o da fluorotimidina e de radiof�rmacos marcados com carbono-11, como a metionina e 11 C-Colina”, comenta Valente.

Para as pesquisas com carbono-11 o CDTN adquiriu, por meio do Instituto Nacional de Ci�ncia e Tecnologia de Medicina Molecular (INCT), um sintetizador espec�fico para marca��o de compostos com esse radiois�topo, o TracerLab Fx-C Pro. A UPPR � pioneira no Brasil na produ��o de radiof�rmacos marcados com carbono-11, que servem especialmente para identificar e tratar o mal de Alzheimer e alguns tipos de c�ncer.


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