

O projeto tem p�gina no Facebook (674 curtidas), um tumblr (100 seguidores) e presen�a no Google Maps. A cada semana, o Olhesse muro recebe de tr�s a quatro contribui��es. J� s�o 308 obras (por que n�o cham�-las assim?) registradas no mapa. O conte�do traz foto do muro, nome do artista e site, al�m do endere�o. A ideia da dupla � fazer um roteiro tur�stico de grafite na cidade, assim como j� existe oficialmente em S�o Paulo. V�rias ag�ncias de turismo oferecem o pacote, inclusive.
A dificuldade, segundo Alves, � que em terras paulistas h� pontos de concentra��o do grafite, como o Beco do Batman, no Bairro Vila Madalena. J� em Belo Horizonte, eles s�o mais distribu�dos, ainda que com maior incid�ncia no Bairro Santa Tereza, Regi�o Leste. "Por meio dessa iniciativa � poss�vel acompanhar a hist�ria e evolu��o dos artistas mineiros. Al�m disso, voc� aproxima os grafiteiros ao p�blico", destaca Alves. Al�m do registro dos grafites, o projeto divulga not�cias de diferentes iniciativas de ocupa��o da rua, como o Duelo de MCs, a Praia da Esta��o e o Sarau Vira-lata. O pr�ximo passo do Olhesse muro ser� a publica��o de v�deos de entrevistas com os artistas.
Tamb�m com a interface de um mapa, surgiu o Color+City (www.colorpluscity.com.br), projeto que conecta quem quer pintar com quem tem espa�os urbanos para doar. No mapa, h� a identifica��o de muros dispon�veis, reservados e pintados. A plataforma, pela qual � poss�vel fazer um panorama nacional dos admiradores da arte urbana, permite o upload de fotos e a reserva de muros por at� 35 dias. J� existem pontos dispon�veis em Belo Horizonte, especialmente na Regi�o Leste. A cartografia colaborativa tamb�m tem se mostrado importante ferramenta na mobiliza��o de pessoas para o movimento Fica F�cus e no Bairro Castelo, em Belo Horizonte.



