(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas

Tecnologia traz mais qualidade para os diagn�sticos de radiologia por imagens

Pa�s vai esperar dois anos para receber aparelhos j� em uso no exterior, que oferecem exames mais seguros sobre o que se v� dentro do organismo e em redu��o da radia��o emitida


postado em 23/12/2013 06:00 / atualizado em 23/12/2013 14:07

Chicago – Enquanto tecnologias com mais de 15 anos de mercado, como o PET/CT – associa��o entre tomografia por emiss�o de p�sitrons e a tomografia computadorizada – come�am a ganhar penetra��o e visibilidade dentro da comunidade m�dica brasileira, a ind�stria n�o para de investir em inova��es. Durante a 99ª edi��o do Encontro Anual da Sociedade de Radiologia da Am�rica do Norte (RSNA), no m�s passado, mais de 55 mil pessoas entre especialistas, estudantes e profissionais de radiologia e diagn�stico por imagem de todo o mundo se debru�aram em torno dos �ltimos lan�amentos e avan�os na �rea. As novidades que devem chegar no Brasil nos pr�ximos dois anos � o tema da segunda reportagem da s�rie "Tecnologia contra o c�ncer."


A maioria dos aparelhos de �ltima gera��o se dedicam a apresentar solu��es que ampliem a nitidez e confiabilidade das imagens produzidas e reduzam a quantidade de radia��o � qual pacientes e equipe do corpo hospitalar s�o expostos durante o procedimento. Uma nova vers�o do PET/CT com resolu��o duas vezes superior e capacidade de reduzir pela metade a quantidade de material radioativo injetado na corrente sangu�nea promete ser o grande avan�o no diagn�stico e tratamento do c�ncer.

Com tecnologia digital, o Vereos PET/CT j� comprovou capacidade de superar os resultados adquiridos at� ent�o com a alternativa anal�gica. "Ele tem duas vezes mais sensibilidade, sendo capaz de detectar uma les�o muito inicial e oferecer o diagn�stico ainda mais precocemente", antecipa Leonardo Packer, respons�vel na Am�rica Latina pela linha de Imagem Molecular e Cuidado Oncol�gico da Philips.

Para melhorar o processo de quantifica��o da doen�a – saber se uma les�o est� ou n�o diminuindo em fun��o de um tratamento espec�fico –a tecnologia Q.Freeze promete eliminar as interfer�ncias que a respira��o pode provocar nos exames, criando uma �nica imagem est�tica. "No momento em que o m�dico tenta ver um n�dulo ou uma les�o, o movimento de respira��o forma uma esp�cie de borr�o, fazendo com que se perca informa��es de volume e tamb�m de quantifica��o do tumor", explica o diretor geral da GE Latin America na �rea de tomografia computadorizada e imagem molecular, Marcos Del Corona.

Associada a esse lan�amento, foi apresentado durante o RSNA o algoritmo Q.Clear, respons�vel pela redu��o de ru�dos nas imagens. "Com ele, podemos ampliar a qualidade da imagem em duas vezes", acrescenta Del Corona. Integradas, as solu��es foram introduzidas nos aparelhos mais novos e devem, futuramente, migrar para plataformas anteriores.

LENTID�O Consenso entre as gigantes do setor, a dificuldade de libera��o dos produtos para venda no mercado brasileiro � um dos principais entraves para reduzir a defasagem do parque tecnol�gico do Brasil em rela��o aos demais pa�ses. "O processo da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) tem exig�ncias e tempo pr�prios. Por isso nossa expectativa � de que o Vereos PET/CT chegue ao Brasil em meados do ano que vem", prev� Leonardo Packer. Segundo a Anvisa, o processo depende do tipo de aparelho. "A meta � de emitir o primeiro pronunciamento sobre o produto em at� 90 dias", explica a ag�ncia reguladora em nota.

J� h� medidas em andamento para que esses prazos sejam reduzidos. "Recentemente, foi assinado um decreto presidencial que permite flexibilizar algumas exig�ncias no registro do produtos para sa�de. Uma dessas exig�ncias � a de certifica��o da linha de produ��o", esclarece a ag�ncia. "Hoje � preciso exigir a certifica��o de todos os produtos, mas com o decreto isso poder� ser feito de forma mais racional. Com certifica��es mais r�pidas, o registro tamb�m ganhar� agilidade", garante a Anvisa.

A expectativa do mercado brasileiro atualmente � quanto a chegada do PET/RM, j� em uso em outros pa�ses. "� semelhante ao PET/CT, por�m substituindo a tomografia computadorizada que � acoplada ao PET pela resson�ncia magn�tica. Sua maior indica��o seria na avalia��o das neoplasias de colo de �tero, ov�rio e endom�trio, entre outras aplica��es", afirma a m�dica nuclear do Departamento de Diagn�stico por Imagem do Laborat�rio Hermes Pardini, em Belo Horizonte, Ivana Moura Abuhid.

* A rep�rter viajou a convite da Philips


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)