
V�rias t�cnicas s�o usadas por golpistas. As mais comuns s�o a clonagem do Whatsapp e de chips, o SIM swap. Nesses casos, o criminoso tem acesso �s mensagens e telefonemas do usu�rio clonado, podendo fazer uso indevido dos dados ou mesmo se passando por aquela pessoa para enganar seus contatos.
A c�pia do c�digo do aparelho por softwares espi�es tamb�m � uma possibilidade, apesar de menos comum. Nessa situa��o, a pessoa que clona o telefone tem acesso e monitora todas as informa��es do celular da v�tima.
Como saber se meu celular foi clonado?
A clonagem n�o modifica nem influencia o manuseio do aparelho pela v�tima, por isso muitas vezes passa despercebida. “A pessoa s� come�a a perceber que est� acontecendo alguma coisa quando algu�m come�a a entrar em contato com ela”, afirma Helder Costa, engenheiro e especialista em sistemas de informa��o. � muito comum o golpista chamar contatos da pessoa clonada pedindo dinheiro, ajuda ou mesmo vendendo algum produto falso.
Existe a possibilidade de verificar com a operadora se h� algum problema ou estranheza com o n�mero, por�m, para o especialista, “a melhor forma � a preven��o”.
Como me prevenir?
“Senha!”, responde Helder Costa. Ele recomenda usar uma senha para bloquear o aparelho e ativar a autentica��o de dois fatores. O �ltimo recurso pode ser ativado em contas online e em Apps, como o de bancos e do Whatsapp. Existem diferentes m�todos de verifica��o para isso, como o envio de c�digo por SMS, dispositivos de token e a biometria, por exemplo.
Meu celular foi clonado, e agora?
O engenheiro destaca dois pontos fundamentais: comunicar o problema � operadora e fazer um boletim de ocorr�ncia. Segundo ele, a operadora consegue verificar a origem das chamadas e, em caso de suspeita, pode bloquear o n�mero e auxiliar na busca por uma solu��o.
Comunicar �s autoridades sobre o acontecimento tamb�m � fundamental, tanto para investigar o suspeito, quanto para impedir que a v�tima seja responsabilizada por crimes cometidos em seu nome. “Todo crime precisa ser notificado”, defende.
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.