A resist�ncia ao projeto foi liderada pelas big techs, bolsonaristas e bancada evang�lica.
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A audi�ncia programada para quarta-feira (14/6) na C�mara dos Deputados, na qual as big techs deveriam responder a questionamentos sobre sua campanha contra o PL das Fake News, foi adiada devido � aus�ncia das empresas convocadas. Google, Telegram, Twitter, Meta (controladora do Facebook e Instagram) e Spotify foram chamadas para esclarecer suas a��es em rela��o ao projeto de regulamenta��o das redes sociais, em uma iniciativa do deputado Ivan Valente (PSOL-SP), mas n�o compareceram.
As tr�s primeiras companhias n�o responderam ao convite, enquanto a Meta alegou compromissos pr�vios e o Spotify condicionou sua presen�a � participa��o das demais. A Comiss�o de Defesa ao Consumidor, respons�vel pelos convites, considerou a falta de resposta um caso raro, mesmo entre institui��es financeiras e empresas com pouca transpar�ncia em suas opera��es.
Os convites enviados por Ivan Valente permitiam a participa��o virtual das big techs, mas apenas Meta e Spotify se manifestaram e responderam dois dias antes da audi�ncia marcada. A nova data para o evento ser� na segunda semana de julho, de acordo com os parlamentares.
Diante da press�o no Congresso por a��es contra fake news ap�s os atos golpistas de 8 de janeiro e ataques a escolas, a C�mara dos Deputados acelerou a tramita��o do projeto, aprovando o regime de urg�ncia em 25 de abril. No entanto, o relator Orlando Silva (PC do B-SP) pediu a retirada do projeto de pauta devido ao risco de derrota em plen�rio, e desde ent�o o tema perdeu for�a na C�mara.
A resist�ncia ao projeto foi liderada pelas big techs, bolsonaristas e bancada evang�lica. Durante os debates, Google e Telegram se posicionaram publicamente contra o PL das Fake News, levando Orlando Silva a acusar as empresas de tecnologia de agir de forma suja para obstruir a aprova��o da proposta.
A Comiss�o de Defesa ao Consumidor aprovou um requerimento para a realiza��o de audi�ncia p�blica em 10 de maio, com convites �s big techs enviados no final de maio e in�cio de junho. Ivan Valente afirmou que, dependendo da resposta das empresas na nova data, medidas institucionais poder�o ser tomadas.
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