ChatGPT � investigado por poss�vel conte�do prejudicial

A Comiss�o Federal de Com�rcio dos Estados Unidos investiga a empresa OpenAI, para determinar se seu popular aplicativo ChatGPT prejudica os consumidores ao gerar informa��es falsas, e se sua tecnologia faz uso inadequado dos dados dos usu�rios.

Apoiada pela Microsoft, a OpenAI foi notificada sobre a investiga��o em um question�rio de 20 p�ginas, em que � solicitada a descrever incidentes em que usu�rios foram falsamente difamados e a compartilhar os esfor�os da empresa para garantir que os mesmos n�o se repitam. A investiga��o foi divulgada pelo jornal The Washington Post.

O lan�amento do ChatGPT pela OpenAI, em novembro passado, surpreendeu o mundo, ao mostrar o poder dos grandes modelos de linguagem (LLM, sigla em ingl�s), uma forma de intelig�ncia artificial (IA) conhecida como "IA generativa", que pode produzir em segundos um conte�do semelhante ao criado pelo homem.

Em meio � agita��o causada pela capacidade dessa tecnologia, autoridades receberam relatos de que esses modelos tamb�m poderiam gerar conte�do ofensivo, falso ou estranho, �s vezes chamado de "alucina��es".

A investiga��o da autoridade reguladora se concentra em como esse aspecto poderia prejudicar os usu�rios, segundo o question�rio, mas tamb�m se aprofunda no uso de dados privados pela OpenAI para construir seu modelo, l�der no mundo.

O GPT-4 da empresa � a tecnologia-base por tr�s do ChatGPT, assim como dezenas de outros programas de empresas que pagam uma taxa � OpenAI a fim de acessar o seu modelo para uso pr�prio.

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O CEO da OpenAI, Sam Altman, lamentou no Twitter que a investiga��o tenha vazado para a imprensa, o que "n�o gera confian�a", disse, acrescentando que a empresa ir� cooperar com a Comiss�o Federal de Com�rcio. "� muito importante para n�s que a nossa tecnologia seja segura e pr�-consumidor, e estamos confiantes em que cumprimos a lei."

Uma investiga��o da Comiss�o de Com�rcio n�o implica, necessariamente, outras a��es, e a autoridade pode encerrar o caso se ficar satisfeita com a resposta da empresa. Caso o regulador perceba pr�ticas ilegais ou inseguras, exigir� medidas corretivas e pode entrar com uma a��o judicial.

A AFP entrou em contato com a OpenAI e a Comiss�o de Com�rcio, mas n�o obteve resposta.