
"Felicidade" , "Por amor", "La�os de fam�lia", "Mulheres apaixonadas", "P�ginas da vida" , "Viver a vida" e "Em fam�lia" s�o apenas algumas das novelas de sucesso de Manoel Carlos, que completou 90 anos na �ltima ter�a-feira (14/3).
Assim, o escritor criou uma marca bastante pessoal e reconhecida para seus folhetins, que se desdobraram a partir da musa da vez. No total, foram nove Helenas em sua carreira.

Regina Duarte, que deixou a Globo durante o governo Bolsonaro para coordenar a Secretaria de Cultura do ent�o presidente por um per�odo de menos de tr�s meses, foi quem mais assumiu o nome em novelas de Manoel Carlos. Ela foi Helena em tr�s ocasi�es: "Hist�ria de amor", de 1995, "Por amor", de 1997, e "P�ginas da vida", de 2006.

A onda de Helenas, o dramaturgo j� explicou em entrevistas, vem da Helena de Troia da mitologia grega, considerada a mulher mais bela do mundo. E tamb�m h� influ�ncia de seu primeiro trabalho na TV, adapta��o do romance hom�nimo de Machado de Assis levada � TV Paulista, em 1952.
De m�e para filha
Sua filha, a atriz Julia Lemmertz, assumiria o nome 33 anos depois, em "Em fam�lia", �ltima novela do nonagen�rio. No folhetim, Julia Dalavia e Bruna Marquezine fizeram as cenas da personagem em sua juventude.

Em "Felicidade", de 1991, foi a vez de Mait� Proen�a, e em "La�os de fam�lia", de 2000, de Vera Fischer, que interpretava a m�e que abre m�o do amor pelo gal� vivido por Reynaldo Gianecchini para ver a filha, papel de Carolina Dieckmann, feliz.

Christiane Torloni assumiu Helena em 2002, ano de "Mulheres apaixonadas", j� aderindo � onda de empoderamento feminino do novo s�culo, com a personagem que termina o casamento para viver um antigo amor.

Em 2009, seria a vez de Ta�s Araujo dar vida � primeira Helena negra da obra de Manoel Carlos, em "Viver a vida". A atriz hoje relembra com frustra��o a forma como a personagem foi recebida pelo p�blico e o tratamento que teve nos bastidores.