Os casos confirmados de intoxicação por metanol subiu de 14 para 24 nesta quarta-feira (8/10): os números constam no balanço mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde. Há ainda 235 ocorrências investigação. Outras 145 suspeitas foram descartadas. Em relação às mortes causadas pela substância, cinco já foram confirmadas, todas no Estado de São Paulo.
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Até o momento, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul são os únicos estados do país com intoxicações confirmadas por metanol. Ao todo, foram registrados 20 casos em São Paulo, 3 no Paraná e 1 no Rio Grande do Sul. Minas Gerais teve um caso suspeito, mas a ingestão da substância foi descartada.
Entre os 235 casos em investigação, a maioria está concentrada em São Paulo, com 181 registros. Em seguida aparecem Pernambuco (24), Paraná (5), Rio de Janeiro (5), Rio Grande do Sul (4), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (4), Espírito Santo (3), Goiás (2), Acre (1), Paraíba (1) e Rondônia (1).
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Há ainda 11 casos de mortes em investigação, sendo 1 em Mato Grosso do Sul, 3 em Pernambuco, 6 em São Paulo e 1 na Paraíba.
Metanol foi adicionado às bebidas
De acordo com uma perícia realizada pela Polícia Científica de São Paulo, o metanol foi adicionado às garrafas: a substância não é resultado de destilação natural. Porém, ainda não há detalhes sobre se a adição foi feita de forma acidental ou proposital.
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As análises apontaram a presença de metanol adicionado em ao menos dois grupos de bebidas apreendidas durante ações de vigilância contra intoxicações no estado nas duas últimas semanas. A concentração da substância foi o que fez a polícia constatar que o produto foi adicionado.
O órgão não detalhou a quantidade de metanol encontrada, mas disse que segue fazendo perícias de constatação e concentração nas amostras recolhidas pela Polícia Civil. Desde 29 de setembro, 16 mil garrafas foram apreendidas pela Polícia Civil de São Paulo, epicentro das contaminações. (Com Folhapress)
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