Celso Sabino no União Brasil: entenda a crise e o risco de expulsão
Ministro do Turismo se recusa a deixar o cargo após partido romper com o governo; saiba os bastidores da disputa e o que pode acontecer agora
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A permanência de Celso Sabino no Ministério do Turismo transformou-se em um dos principais focos de tensão política em Brasília. O impasse começou quando seu partido, o União Brasil, decidiu romper com o governo e abandonar a base aliada. A sigla esperava que Sabino, como representante da legenda no primeiro escalão, entregasse o cargo, o que não aconteceu.
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- O que está em jogo no provável rompimento do União Brasil com o governo
A recusa do ministro em deixar a pasta desencadeou uma crise interna de grandes proporções. A cúpula do União Brasil, sentindo sua autoridade desafiada, iniciou um processo que pode culminar na expulsão de Celso Sabino dos quadros do partido. O episódio expõe a complexa dinâmica de poder entre as siglas do chamado Centrão e o Palácio do Planalto, além de testar os limites da fidelidade partidária.
O conflito não é apenas uma disputa por um cargo, mas uma queda de braço que envolve controle político e capital eleitoral. Para o partido, a saída do governo era um movimento estratégico para se posicionar de forma independente. Para Sabino, deixar o ministério significaria perder uma plataforma de grande visibilidade e influência, algo que ele claramente não está disposto a fazer sem lutar.
É importante notar que a expulsão do partido não significa a perda automática de um cargo no Executivo, como o de ministro, que é de livre nomeação do presidente da República.
O que está em jogo para o ministro e o partido
A disputa entre Celso Sabino e o União Brasil vai além de uma simples desobediência. Para o ministro, manter-se no cargo é uma aposta de alto risco. Ele pode consolidar seu capital político e se fortalecer para futuras eleições, mas corre o risco de ficar sem partido e politicamente isolado caso seja expulso. Sua estratégia parece ser a de ganhar tempo e apostar no apoio do governo para garantir sua sobrevivência política.
Para o União Brasil, a questão é de princípio e autoridade. Permitir que um de seus membros ignore uma decisão da cúpula abriria um precedente perigoso, enfraquecendo a liderança e incentivando outras rebeliões internas. A expulsão de Sabino seria uma demonstração de força, sinalizando para outros filiados e para o cenário político que as decisões do partido devem ser respeitadas.
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Por que o União Brasil quer expulsar Celso Sabino?
O partido alega infidelidade partidária. A sigla decidiu formalmente deixar a base de apoio do governo, mas o ministro se recusou a entregar o cargo.
Essa atitude é vista pela liderança como um ato de deslealdade e um desafio direto à autoridade do comando partidário.
Celso Sabino perde o cargo de ministro se for expulso?
Não automaticamente. O cargo de ministro é de livre nomeação e exoneração do presidente da República. A decisão de manter ou não Sabino na pasta é exclusiva do presidente.
A expulsão o tornaria um ministro sem partido, mas não o removeria do cargo, a menos que o próprio presidente decida substituí-lo.
Quais as consequências para o futuro político de Sabino?
O ministro aposta alto. Se conseguir se manter no cargo e viabilizar projetos, pode fortalecer sua imagem e construir um caminho político independente.
Por outro lado, se for expulso e, em seguida, exonerado pelo presidente, ele corre o risco de ficar politicamente isolado e sem o apoio de uma grande estrutura partidária.
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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.